sábado, 24 de dezembro de 2011

É Português? Não Gosto!

Porque a tradição já não é o que era, O Pecado não vai esperar pelas doze badaladas, para prendar os seus leitores. Mas, como tradição é tradição, e para que as festas sejam de facto boas, no Natal tem de se ouvir o Coro de Santo Amaro de Oeiras.


Pecará pela falta de originalidade, porém, tradição e original não rimam. ;)

sábado, 26 de novembro de 2011

É Português? Não Gosto!

Depois de um mês de Novembro atípico, em que o variado número de actualizações quase convencia a própria autoria do blogue de que se tratasse de um sítio diferente, regressa a rubrica que valoriza e divulga a música feita em terras lusas e mantém vivo este pequeno espaço.

O Natal está à porta - melhor seria se dissesse "está na televisão" - e sinceramente, longe vai o tempo em que, de facto, havia um espírito que habitasse o meu imaginário nestas alturas. Hoje, rodeado de propaganda para filhos da Popota, Dezembro lembra-me apenas que chega o frio do Inverno e que é altura de começar a pensar na apanha da azeitona. E como o tempo frio e a sua pesada sensaboria, são propícios a que nos refestelemos no sofá de casa, aninhados nas mantas, frente ao lume e enchendo o bandulho de castanhas assadas, bebericando algo quente que aqueça até à alma, O Pecado, propõe a banda sonora para desfrutar destes dias nos quais o sofá pode ser o melhor amigo.

Actuam no próximo dia 3 na Casa da Música, em mais um evento Clubbing Optimus, na sala 2. São do Porto, chamam-se Best Youth e enquanto trabalham no álbum de estreia, partilham gratuitamente, no seu sítio, o E.P. Winterlies. Aos meus pecadores, para se aninharem confortavelmente no sofá, enroscados no calor das mantas, deixo ironicamente o melífluo convite da Kate para ir dar um passeio.


Best Youth - Hang Out

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Profs....a culpa é deles!

Crónica de Ricardo Araújo Pereira na revista Visão.



Neste momento, é óbvio para todos que a culpa do estado a que chegou o ensino é
(sem querer apontar dedos) dos professores. Só pode ser deles, aliás. Os alunos estão lá a
contragosto, por isso não contam. O ministério muda quase todos os anos, por isso conta
ainda menos. Os únicos que se mantêm tempo suficiente no sistema são os professores. Pelo
menos os que vão conseguindo escapar com vida.

É evidente que a culpa é deles. E, ao contrário do que costuma acontecer nesta coluna,
esta não é uma acusação gratuita. Há razões objectivas para que os culpados sejam os
professores.

Reparem: quando falamos de professores, estamos a falar de pessoas que escolheram
uma profissão em que ganham mal, não sabem onde vão ser colocados no ano seguinte e
todos os dias arriscam levar um banano de um aluno ou de qualquer um dos seus familiares.

O que é que esta gente pode ensinar às nossas crianças? Se eles possuíssem algum
tipo de sabedoria, tê-la-iam usado em proveito próprio. É sensato entregar a educação dos
nossos filhos a pessoas com esta capacidade de discernimento? Parece-me claro que não. A
menos que não se trate de falta de juízo mas sim de amor ao sofrimento.

O que não posso dizer que me deixe mais tranquilo. Esta gente opta por passar a vida a
andar de terra em terra, a fazer contas ao dinheiro e a ensinar o Teorema de Pitágoras a
delinquentes que lhes querem bater. Sem nenhum desprimor para com as depravações
sexuais  - até porque  sofro de quase todas  -, não sei se o Ministério da Educação devia
incentivar este contacto entre crianças e adultos masoquistas.

Ser professor, hoje, não é uma vocação; é uma perversão.
 
Antigamente, havia as escolas C+S; hoje, caminhamos para o modelo de escola S/M.
Havia os professores sádicos, que espancavam alunos; agora há os professores masoquistas,
que são espancados por eles. Tomando sempre novas qualidades, este mundo.

Eu digo-vos que grupo de pessoas produzia excelentes professores: o povo cigano.

Já estão habituados ao nomadismo e têm fama de se desenvencilhar bem das
escaramuças. Queria ver quantos papás fanfarrões dos subúrbios iam pedir explicações a estes
professores. Um cigano em cada escola, é a minha proposta.

Já em relação a estes professores que têm sido agredidos, tenho menos esperança.

Gente que ensina selvagens filhos de selvagens e, depois de ser agredida, não sabe
guiar a polícia até à árvore em que os agressores vivem, claramente, não está preparada para
o mundo.


 Ricardo Araújo Pereira in Opinião, Boca do Inferno, Revista Visão

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Dias Loureiro lucrou mais de 8 milhões de euros

com empresa que agora abre falência.


Pois é senhor "Inocêncio" Dias Loureiro, abrir falências é capaz de ser um negócio com futuro... Homens como o senhor são os visionários que faltam neste país, para sairmos dumas vez por todas deste marasmo de corruptos e carneiros mansos...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O P.I.B. anda sempre aos tombos, coitado...

Correspondência ... amigável ... entre 1 alemão e 1 grego‏ (Recebido por correio electrónico)

"Há algum tempo, foi publicada na revista Stern uma “carta aberta” de um cidadão alemão, Walter Wuelleenweber, dirigida a “caros gregos”, com um título e sub-título:

Depois da Alemanha ter tido de salvar os bancos, agora tem de salvar também a Grécia.
Os gregos, que primeiros fizeram alquimias com o euro, agora, em vez de fazerem economias, fazem greves.

Caros gregos,

Desde 1981 pertencemos à mesma família. Nós, os alemães, contribuímos como ninguém mais para um Fundo comum, com mais de 200 mil milhões de euros, enquanto a Grécia recebeu cerca de 100 mil milhões dessa verba, ou seja a maior parcela per capita de qualquer outro povo da U.E.

Nunca nenhum povo até agora ajudou tanto outro povo e durante tanto tempo.

Vocês são, sinceramente, os amigos mais caros que nós temos. O caso é que não só se enganam a vocês mesmos, como nos enganam a nós.

No essencial, vocês nunca mostraram ser merecedores do nosso Euro. Desde a sua incorporação como moeda da Grécia, nunca conseguiram, até agora, cumprir os critérios de estabilidade. Dentro da U.E., são o povo que mais gasta em bens de consumo.

Vocês descobriram a democracia, por isso devem saber que se governa através da vontade do povo, que é, no fundo, quem tem a responsabilidade. Não digam, por isso, que só os políticos têm a responsabilidade do desastre. Ninguém vos obrigou a durante anos fugir aos impostos, a opor-se a qualquer política coerente para reduzir os gastos públicos e ninguém vos obrigou a eleger os governantes que têm tido e têm.

Os gregos são quem nos mostrou o caminho da Democracia, da Filosofia e dos primeiros conhecimentos da Economia Nacional.

Mas, agora, mostram-nos um caminho errado. E chegaram onde chegaram, não vão mais adiante!!!


Na semana seguinte, o Stern publicou uma carta aberta de um grego, dirigida a Wuelleenweber:

Caro Walter, Chamo-me Georgios Psomás. Sou funcionário público e não “empregado público” como, depreciativamente, como insulto, se referem a nós os meus compatriotas e os teus compatriotas.

O meu salário é de 1.000 euros. Por mês, hem!... não vás pensar que por dia, como te querem fazer crer no teu País. Repara que ganho um número que nem sequer é inferior em 1.000 euros ao teu, que é de vários milhares.

Desde 1981, tens razão, estamos na mesma família. Só que nós vos concedemos, em exclusividade, um montão de privilégios, como serem os principais fornecedores do povo grego de tecnologia, armas, infraestruturas (duas autoestradas e dois aeroportos internacionais), telecomunicações, produtos de consumo, automóveis, etc.. Se me esqueço de alguma coisa, desculpa. Chamo-te a atenção para o facto de sermos, dentro da U.E., os maiores importadores de produtos de consumo que são fabricados nas fábricas alemãs.

A verdade é que não responsabilizamos apenas os nossos políticos pelo desastre da Grécia. Para ele contribuíram muito algumas grandes empresas alemãs, as que pagaram enormes “comissões” aos nossos políticos para terem contratos, para nos venderem de tudo, e uns quantos submarinos fora de uso, que postos no mar, continuam tombados de costas para o ar.

Sei que ainda não dás crédito ao que te escrevo. Tem paciência, espera, lê toda a carta, e se não conseguir convencer-te, autorizo-te a que me expulses da Eurozona, esse lugar de VERDADE, de PROSPERIDADE, da JUSTIÇA e do CORRECTO.

Estimado Walter,

Passou mais de meio século desde que a 2ª Guerra Mundial terminou. QUER DIZER MAIS DE 50 ANOS desde a época em que a Alemanha deveria ter saldado as suas obrigações para com a Grécia.

Estas dívidas, QUE SÓ A ALEMANHA até agora resiste a saldar com a Grécia (Bulgária e Roménia cumpriram, ao pagar as indemnizações estipuladas), e que consistem em:

1. Uma dívida de 80 milhões de marcos alemães por indemnizações, que ficou por pagar da 1ª Guerra Mundial;

2. Dívidas por diferenças de clearing, no período entre-guerras, que ascendem hoje a 593.873.000 dólares EUA.

3. Os empréstimos em obrigações que contraíu o III Reich em nome da Grécia, na ocupação alemã, que ascendem a 3,5 mil milhões de dólares durante todo o período de ocupação.

4. As reparações que deve a Alemanha à Grécia, pelas confiscações, perseguições, execuções e destruições de povoados inteiros, estradas, pontes, linhas férreas, portos, produto do III Reich, e que, segundo o determinado pelos tribunais aliados, ascende a 7,1 mil milhões de dólares, dos quais a Grécia não viu sequer uma nota.

5. As imensuráveis reparações da Alemanha pela morte de 1.125.960 gregos (38,960 executados, 12 mil mortos como dano colateral, 70 mil mortos em combate, 105 mil mortos em campos de concentração na Alemanha, 600 mil mortos de fome, etc., et.).

6. A tremenda e imensurável ofensa moral provocada ao povo grego e aos ideais humanísticos da cultura grega.

Amigo Walter, sei que não te deve agradar nada o que escrevo. Lamento-o.

Mas mais me magoa o que a Alemanha quer fazer comigo e com os meus compatriotas.

Amigo Walter: na Grécia laboram 130 empresas alemãs, entre as quais se incluem todos os colossos da indústria do teu País, as que têm lucros anuais de 6,5 mil milhões de euros. Muito em breve, se as coisas continuarem assim, não poderei comprar mais produtos alemães porque cada vez tenho menos dinheiro. Eu e os meus compatriotas crescemos sempre com privações, vamos aguentar, não tenhas problema. Podemos viver sem BMW, sem Mercedes, sem Opel, sem Skoda. Deixaremos de comprar produtos do Lidl, do Praktiker, da IKEA.

Mas vocês, Walter, como se vão arranjar com os desempregados que esta situação criará, que por ai os vai obrigar a baixar o seu nível de vida, Perder os seus carros de luxo, as suas férias no estrangeiro, as suas excursões sexuais à Tailândia? Vocês (alemães, suecos, holandeses, e restantes “compatriotas” da Eurozona) pretendem que saíamos da Europa, da Eurozona e não sei mais de onde.

Creio firmemente que devemos fazê-lo, para nos salvarmos de uma União que é um bando de especuladores financeiros, uma equipa em que jogamos se consumirmos os produtos que vocês oferecem: empréstimos, bens industriais, bens de consumo, obras faraónicas, etc.

E, finalmente, Walter, devemos “acertar” um outro ponto importante, já que vocês também disso são devedores da Grécia:

EXIGIMOS QUE NOS DEVOLVAM A CIVILIZAÇÃO QUE NOS ROUBARAM!!!

Queremos de volta à Grécia as imortais obras dos nossos antepassados, que estão guardadas nos museus de Berlim, de Munique, de Paris, de Roma e de Londres.

E EXIJO QUE SEJA AGORA!!! Já que posso morrer de fome, quero morrer ao lado das obras dos meus antepassados.

Cordialmente,
Georgios Psomás

sábado, 12 de novembro de 2011

Doença pública e serviço familiar de saúde, a vantagem dos amigos.

Reza a história que 39 enfermeiros com contrato a termo no CHNE foram já noticiados acerca da sua dispensa até ao final do ano, enquanto a cunha e o compadrio levam ao contrato sem termo, da filha de uma chefe e de mais cinco afilhados.

Mais a Sul, o antigo Hospital de Cascais, encerrado desde Fevereiro de 2010, detém ainda no seu quadro dois administradores e dezasseis outros funcionários, incluindo médicos, que continuam a receber os respectivos salários, apesar de não trabalharem...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sabor da despedida





Portugal prepara-se para perder o último troço de vida selvagem. Depois de milhões de anos a traçar o percurso até ao Douro, o rio Sabor, em Trás-os-Montes, fica refém da estratégia energética do pais. A construção da Barragem do Baixo Sabor (em alternativa ao Baixo Côa) vai inundar milhares de espécies, muitas delas protegidas. A albufeira vai atingir quatro municípios e guardar água suficiente para encher mais de 600 estádios de futebol. Em 2013 nada será como antes e os 40 kms da albufeira a ser criada, e amparada por um muro com mais de 120 metros, apaga as memórias de uma região ligada à terra que a sustentou durante muitas décadas. A nível natural há espécies endémicas que não poderão ser recuperadas e tudo aponta para que o espelho de água que aí vem não poderá ter aproveitamento turístico. A nível energético passa a ser possível retirar água do Rio Douro e guardá-la a montante no Sabor para ser usada sempre que a pressão na rede eléctrica justificar. O rio vai muitas vezes correr ao contrario, mas à mercê do que a EDP entende ser um armazenamento estratégico de água. Durante mais de um ano todos os passos deste processo foram registados.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

É Português? Não Gosto!

Numa breve retrospectiva, O Pecado regressa aos anos oitenta, donde traz do mar os seus heróis, e onde a saudade da infância prevalece.

Heróis do Mar - Saudade


terça-feira, 27 de setembro de 2011

É Português? Não Gosto!

Sem grandes rodeios, cru e sucinto, como o tropeção na rede que me levou a descobrir esta música. Proposta de Setembro:

Tu Metes Nojo - Lição de moral

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros - Lançamento do livro: Compêndio do Cubo de Gelo



Depois da entrevista dada à Rádio Onda Livre e divulgada ao longo da semana passada, segue agora a crítica do jornal "O GUERRA" ao evento.

Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros
Lançamento do livro:
“Compêndio do Cubo de Gelo”


Nuno Miguel Borges Baptista é o autor do livro em título, que fez o seu lançamento no Centro Cultural desta Cidade no passado dia 10 de Setembro.

Ao Evento, compareceu um elevado número de pessoas que esgotaram a sala onde decorreu a apresentação o que mostrou bem o interesse despertado no lançamento deste livro na terra natal do autor.

Segundo ele, é um livro de poemas “…com textos incompletos…”, fora do vulgar, com a sua marca pessoal... Acompanhado ao piano por Inês Batista, sua sobrinha de 12 anos, foram lidos alguns textos que prenderam a atenção da vasta e entendida assistência presente no auditório, que não regateou aplausos à qualidade dos poemas declamados. Segundo um crítico: “… Indubitavelmente um livro recomendável para uma busca interior mais ousada…”.

Fez as honras da apresentação, o Sr. Presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Eng. Beraldino Pinto, que enalteceu as qualidades do autor do livro, dizendo a certo passo “… A Câmara apoia a cultura; apoia e acarinha todos os conterrâneos que, através dos seus feitos culturais, sejam nobres mensageiros da cultura Macedense…”. Presente neste evento a Vereadora da Cultura, Eng. Sílvia Garcia, que, com a sua simpatia, mostrou mais uma vez, estar ao lado da Cultura e dos Macedenses que a promovem.

O autor é Licenciado em Educação Visual e Tecnológica e oriundo de Macedo de Cavaleiros; reside em Vila Nova de Gaia onde exerce a profissão de professor. Apesar de viver fora da sua terra natal, mostrou todo o interesse e empenho para que o seu livro fosse aqui apresentado, contando para esse efeito com a colaboração da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros. Ao autor do COMPÊNDIO DO CUBO DE GELO o Jornal “O GUERRA” deseja as maiores felicidades.

in jornal O GUERRA - Setembro 2011

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Compêndio do Cubo de Gelo no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros - 10.09.2011

O meu muito Obrigado a todos pelo apoio, não só aos que puderam presenciar o lançamento do Compêndio do Cubo de Gelo em Macedo de Cavaleiros, mas também aos ausentes. Um forte abraço, foram vocês que tornaram o meu livro no que ele é hoje.
Segue um excerto do evento.

Obrigado...

Nuno Baptista

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

É já amanhã que o Compêndio chega a Macedo de Cavaleiros




Finalmente o Compêndio do Cubo de Gelo chega a Macedo de Cavaleiros. Após muita espera, eis o momento, amanhã, 21h30 no Centro Cultural.


"Licenciado em Educação Visual e Tecnológica, Nuno Baptista, oriundo de Macedo de Cavaleiros, surge agora com um registo alternativo de escrita. Edita o seu primeiro livro em Janeiro de 2011 onde demonstra um jogo de palavras sublime que torna a sua poesia livre de regras para um maior culminar de ênfase vocabular. Efectua uma ligação na sua escrita com o leitor invejável, pois, a seu ver, tal conexão é de importância extrema para que o leitor não se sinta perdido/ isolado nas deambulações pessoais. O seu trabalho é descrito pelo autor como "textos complexamente simplificados, sobre tudo, sobre nada, que varia entre o supérfluo e o que de mais valioso temos na vida. ". Indubitavelmente um livro recomendável para uma busca interior mais ousada..."


Aníbal Tavares

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Macedo de Cavaleiros recebe Festival Internacional de Música Tradicional

Apesar de considerar o formato do festival, errado, ultrapassado, desajustado e uma catadupa desenfreada de outros adjectivos e epítetos censores. É sempre motivo de orgulho ver a nossa terra (e as suas actividades) referenciada neste mundo virtual - pelos melhores motivos, é claro.

Encontrei no Facebook uma publicação da página Descobrir PORTUGAL, partilhando uma publicação do sítio Café Portugal, referente ao dito festival. E partilho-a aqui, como assim o fiz lá, com os meus visitantes. Como já terás reparado, amigo leitor, os nomes das páginas são as ligações para as mesmas. Desfruta. ;)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

É Português? Não Gosto!

Continuando a nossa aventura por sinfonias, sinfonietas e fonéticas nacionais, regressa a'O Pecado, para cumprimento da sua obrigação mensal, a rubrica que adora a música portuguesa, É Português? Não Gosto!
Desta feita, brindamos os nossos acompanhantes com uma (das) excelente(s) melodia(s) do senhor Armando Teixeira, homem desdobrável em diversos projectos (e.g., já passou por os extintos Da Weasel, e os cultuais Bizarra Locomotiva), retirado do álbum Equilíbrio, hoje na "Montra" d'O Pecado,  Balla.


Balla - Montra

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

É Português? Não Gosto!

Esta rubrica parece-me servir a este blogue como um pulmão artificial. Se lha retirar, deixa de ter suporte de vida. E assume definitivamente o estado a que está há muito votado. Entre o desinteresse geral, e os meus consequentes desânimo e desinteresse pelo mesmo, O Pecado vai perdendo alento e razão de existir. Não deixará de ser irónico que na música de hoje prevaleça a mensagem de que o melhor é não parar (better not stop), contudo chega sempre uma altura em que parar é mais produtivo que insistir em continuar.

Deixo-te, por ora, estimado leitor, visitante e amigo com We Trust, alter ego do realizador André Tentugal pelas suas incursões no mundo da música. Com apenas dois singles a deixar água na boca para o álbum previsto para Setembro, este é mais um exemplo de como em Portugal se faz tão boa ou melhor música que no estrangeiro. Infelizmente, além das palas que muitos de nós usamos vedando a vista, também as orelhas se fazem moucas quando o rótulo é nacional.


We trust - Time (better not stop)


segunda-feira, 27 de junho de 2011

É Português? Não Gosto!

O Verão já chegou, já atearam os incêndios, Junho está quase a terminar, a Feira de São Pedro mantém o formato ultrapassado e desfasado da realidade e necessidade macedense e B Fachada lançou "Deus, Pátria e Família" disponibilizado gratuitamente no sítio da editora Mbari. Mas, para compensar a falta de comentários e propostas neste mês de Junho, deixo ainda ao leitor o prazer de ouvir de Noiserv a música Bullets on parade.



sexta-feira, 3 de junho de 2011

Menos do mesmo e mais do menos *

Nestas alturas de eleições a conversa sempre descentra, um pouco, da futilidade das telenovelas e da banalidade da vida dos vulgos famosos. Ao futebol junta-se a política, como tema para discussões (em todas a acepções da palavra excepto a jurídica), sempre com o típico comentário censor, “são todos iguais, sai de lá um do PS, vai para lá outro do PSD, igual a ele ou ainda pior!”; é o chamado pingue-pongue rosa/laranja que dura há mais de trinta anos e onde o perdedor é sempre o povo. Porém, este mesmo censor que mete no mesmo saco, socialistas e social-democratas é, também, o primeiro a desculpar-se e a desculpar a situação, afirmando que se não for um tem de ser outro, como se em Portugal houvessem apenas duas opções de voto, dois únicos partidos políticos e nenhuma solução.

Ele há cousas que contadas não se acreditam e que mesmo quando vistas se crêem ainda mentira mas, infelizmente, são verdade. Neste país, por desleixo, preguiça, pura ignorância e vergonhosamente erros de “burocracia informática”, cinquenta por cento da sua população alheou-se das últimas eleições presidenciais; acusam-se PS e PSD da situação débil do país, mas a solução de mudança dos censores, é voltar a votar nos mesmos; menospreza-se a variedade dos partidos ditos mais pequenos, ignorando-se a sua existência, as ideias e ideais, afirmando-se que a falta de experiência política e governativa os inviabiliza como solução. E que soluções nos apresentam PS e PSD? Diz o povo que ninguém nasce ensinado e diz o ditado que com os erros se aprende, não que se passam trinta anos a errar reiteradamente e sem aprender.

E não puxo a brasa à minha sardinha, não peço o voto no B.E. nem afirmo o bloco como o voto alternativo numa esquerda de confiança, o que peço é tão simplesmente que, duma vez por todas, em Portugal se abram os olhos e se ganhe a consciência que votar sempre nos mesmos dando-lhes a hegemonia alternada das (más) decisões, só pode ser mudado por todos nós e se todos nós, finalmente, decidirmos fazer parte da solução e não sermos o alvo do problema.




* Originalmente publicado no blogue da concelhia macedense do Bloco de Esquerda em 18/04/2011

terça-feira, 31 de maio de 2011

É Português? Não Gosto!

Antes de acabar o mês, deixo ao caro leitor o prazer de ser ouvinte de mais um projecto Barcelense, infelizmente, já relegado aos anais da memória e que, apenas vem provar a qualidade do Rock naquela cidade do penico de Portugal. Projecto de Filipe Miranda, actualmente The Partisan Seed, projecto incluído na compilação AVC, já aqui partilhada.

Para os meus caros pecadores uma que há muitos anos anda no ouvido;

Kafka - Legacy


Humor de churrasco

Como não tenho quintal, estava outro dia na varanda, assando umas suculentas tiras de entremeada que, por acaso, até deixei assar demais (e não é um eufemismo, ficaram apenas demasiado passadas, assim como que um pouco tostadas, como se tivessem feito um dia de praia em meados de Julho, num dia de intensos raios UV e sem usar protector solar; besuntando-se um pouco de óleo de girassol para ajudar a ganhar cor). Quando, olhando para o ginásio que fica em frente a minha casa (na realidade fica ao lado, quer dizer, é mais uma questão de perspectiva já que é preciso ir dar a volta quase a outro bairro para entrar lá; não é bem a outro bairro porque aquilo nem são bairros, é uma rua que fica por detrás; enfim, isso não tem qualquer relevância para a história, até porque é tão medíocre e enfadonha que se a aborreço mais, nem eu tenho vontade de a acabar) constatei - reparei que me engano muitas vezes, a escrever a palavra constatar, provavelmente por fazer confusão com contactar incluo sempre um "c" mudo, ou surdo, se o leitor preferir; na verdade nem é sequer uma letra que se não lê, já que como constatar não leva esse "c" que frequentemente erradamente escrevo, trata-se apenas de uma gralha da minha parte que nem merece reflexão) constatei, dizia eu, que no ginásio faziam exactamente o mesmo que eu, queimavam gordura! A grande diferença é que eu ainda ia comê-la sofregamente; enquanto aqueles "ginastas" já a tinham comido e agora tentavam livrar-se dela sofridamente!

domingo, 15 de maio de 2011

É Português? Não Gosto!

Meus amigos, hoje, na rubrica "É Português? Não Gosto!" em vez de apenas vos disponibilizar um ou outro vídeo de uma qualquer, mais ou menos conhecida, banda da nação lusa; vou antes disponibilizar para descarga o CD Áudio Vascular Cerebral, promovido pelo colectivo Enfarte, e o blogue Rock-Rola em Barcelos. Informação adicional pode ser consultada nos sítios de ambos os promotores. Para sacar a compilação, basta clicar no nome do CD.

Até à próxima, continuação de um bom dia e boas audições. ;)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

L Princepico d'Antoine de Saint-Exupéry



A imemorável obra de Antoine de Saint-Exupéry, O Principezinho, já tem tradução em Mirandês. Retirado daqui. ;)

E um muito obrigado à Martinha por ter partilhado.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Compêndio do Cubo de Gelo

Chega à senda pública, neste Sábado, o Compêndio do Cubo de Gelo. Livro da autoria de Nuno Baptista, autor de Macedo de Cavaleiros, meu grande amigo, antigo companheiro de escola e colaborador deste blogue.

O Compêndio chega dia 09 de Abril de 2011, Sábado, por volta das 21:00 no LABIRINTO, localizado na Rua Nossa Senhora de Fátima, 334, Cedofeita - Porto (junto à rotunda da Boavista).




domingo, 3 de abril de 2011

É Português? Não Gosto!

Vídeo roubado do "myspace" destes senhores, formados em Beiriz - Póvoa de Varzim, actuando no Hard Club (Porto) em Janeiro da já corrente segunda década do século XXI, ou simplesmente 2011. Hoje, n'O Pecado e para os meus estimados leitores não gostarem por ser Português, Alto de Pêga.


Live act @ HARDCLUB jan 2011 from Gilberto Delindro on Vimeo.

terça-feira, 29 de março de 2011

Se algum dia emigrasse

iria para o Reino Unido ou outro país de língua inglesa. Porque lá, além de o capital não circular só na capital, seria sempre um "boy" e receberia o salário pelo meu "job".

sexta-feira, 18 de março de 2011

É Português? Não Gosto!

Depois de uns dias sem publicar música n'O Pecado, regressa a rubrica "É Português? Não gosto!" Desta vez com os Kumpania Algazarra, que foram reinventados por diversos outros artistas "tugas" no álbum sugestivamente intitulado "Kumpania Algazarra Remixed". Deixo o estimado leitor com a música que me apresentou o álbum (não sei se houve mais singles) Donde la vida va, versão remisturada pelo "Puto Samuel". ;)


Kumpania Algazarra - donde la vida va (Sam the Kid Remix)

 

Ajude a Oikos a custo zero


Como fazer?
Muito simples. Ao preencher os impressos para o IRS,
coloque o Número de Identificação Colectiva da Oikos no quadro 9 do anexo H, linha 901.
NIPC: 502 002 859

Todos os contribuintes podem, na sua declaração de IRS, "doar" parte do imposto que suportam. Esta acção, designada consignação de imposto, não implica custo ou perda para o contribuinte: 0,5% são retirados do imposto total que o estado liquida, e não do imposto que deve ser devolvido ao contribuinte, se houver lugar à restituição de imposto cobrado.

Desta forma, está a aplicar 0,5% do valor final colectado do seu IRS em acções reais de redução da pobreza extrema e de melhoria de condições de vida dignas, como: saúde, alimentação, água potável e educação... a custo zero!

Informações úteis...
Prazos de entrega de IRS
Declarações entregues em suporte de papel:
a) Durante o mês de Março exclusivamente rendimentos das categorias A e H;
b) Durante o mês de Abril, nos restantes casos.
Declarações enviadas pela Internet:
a) Durante o mês de Abril para declarar exclusivamente rendimentos das categorias A e H;
b) Durante o mês de Maio, nos restantes casos.



Estas e mais informações em www.oikos.pt

quarta-feira, 9 de março de 2011

Geração à rasca

No blogue do movimento "Geração à rasca":

"Carlos diz:09/03/2011 às 10:33 
Ontem nas Amoreiras 4 jovens colavam cartazes de uma festa universitária por cima dos cartazes da manifestação do dia 12."

Esses quatro devem fazer parte daquela larga percentagem que diz não votar, pois isso é insignificante... "Grão a grão..."

terça-feira, 8 de março de 2011

Os portugueses devem estar mais loucos que os deuses...

Que o verbo ter, na boca de mui boa gente, tenha má regência e erroneamente seja regida a preposição "que" ao invés da correcta "de", assim, se lendo, até, em obras dos melhores e mais cultos autores da língua cousas como " tinha que olhar" em vez da expressão correcta "tinha de olhar", ainda compreendo. Não é sequer preciso pensar muito para constatar o que provoca a confusão entre as preposições.

E não estou a armar-me no que quer que seja, pois também eu mando a minha boa dose de pontapés na gramática, alguns tão bem assentes nas jóias de família que até ponho o mais másculo vocábulo a piar fininho.

Mas, "dever de" faz-me uma espécie que me deixa todo comichoso cá nos por dentro. Quem não se lembra do clássico "Os deuses devem estar loucos"? Na RTP Memória (ou talvez seja da MEO) parecem ter descoberto uma nova sequela, ou versão, do filme, "Os deuses devem de estar loucos"... O único "dever de", é o dever de falar correctamente a língua, sem invenções. Mas de onde raio veio este "dever de"? Pode ser de mim, mas acho que em vinte e sete anos nunca tinha "ouvisto" este aborto até ao último ano. E ele é em todo o lado, em todos os modos e tempos! Mas acho que a melhor é mesmo quando se mistura com expressões chavão, como "deve de ser".

Ó pá, chamem-me presunçoso, ou pseudo-qualquer cousa, ou use-se até um palavrão, sem insultar a progénia, se faz favor. Mas, "dever de", por favor...

domingo, 6 de março de 2011

Portagens nas CCUT*

*(Com Custo para o Utilizador)

A culpa para variar morre solteira mas, o povo paga na mesma a boda...

terça-feira, 1 de março de 2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

É Português? Não Gosto!

Livremente roubado aos portuenses Stealing Orchestra (banda do macedense João Mascarenhas); É Português? Não Gosto! (EP 2001), será o nome da rubrica musical que O Pecado se propôs presentear ao seus leitores. A banda tem a sua própria editora e no seu sítio disponibiliza alguns dos seus trabalhos, assim como de outros autores, para partilha e descarga gratuita. http://www.youarenotstealingrecords.blogspot.com

E como é de Stealing Orchestra que se fala, com banda sonora dos mesmos vos deixo.

Stealing Orchestra - O Padre Que Mafiava a Esmola ao Santo


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Nova rubrica n'O Pecado

"sinceramente musica portuguesa nao me diz muito, se nao fossem os The Prodigy naquela noite os 40 euros que dei pelo bilhete tinham sido desperdicio."

Esta publicação, no youtube, por parte do utilizador daTyntas, serve de moto a uma rubrica mensal n'O Pecado. Porque a música portuguesa é boa e recomenda-se, este blogue propõe-se a, pelo menos uma vez por mês, trazer ao apreciado leitor uma proposta do vário e vasto panorama musical português; entre melodias hodiernas e tons mais remotos na memória.

Tendo já findado Janeiro, começando, assim, com atraso, esta nova rubrica, presenteio o prezado visitante com duas músicas que, espero, sejam tão harmoniosas ao ouvido do leitor-ouvinte, como o são ao ouvido deste pecador.

Música última do seu mais recente álbum, Pesadelo em Peluche; Tiago Capitão, dos bracarenses Mão Morta. E na voz da lisboeta Margarida Pinto (que é também vocalista dos Coldfinger), gravada para a colecção Três Pistas da Antena 3, um original dos Heróis do Mar, Só gosto de ti.



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fulano, Beltrano, Sicrano, butano e propano...

O cérebro é pródigo em associações que, à primeira vista, parecerão estranhas e inusitadas, como sentir num ambiente carregado de um gás inodoro o cheiro associado a um outro gás, igualmente perigoso, como meio de alertar-se e aos que o rodeiam do eventual perigo iminente.

Assim, procura-se o número de emergência da empresa responsável pela distribuição do gás canalizado, alerta-se para uma eventual fuga e a mando dos próprios, pois já estavam fora do horário de expediente, desliga-se o gás e no dia seguinte faz-se novo telefonema em horário de trabalho. Portanto, no dia seguinte, cumprida a ordem, chega o técnico para averiguar o problema. Análises a níveis, valores e possíveis fugas nos canos, demonstram que a fuga de gás não é uma realidade naquele cenário. Daí, faz-se uma análise à concentração de monóxido de carbono (CO), a qual se revela superior aos valores seguros e legais, levando a que por questões de segurança e legalidade, o gás seja cortado. Não basta desligar o esquentador, é preciso cortar o acesso de gás, ou seja, nem água quente, nem fogão, a menos que se tenha a sorte de ter uma placa eléctrica (o que não é o caso).

Como a empresa responsável pela distribuição, não é responsável pela manutenção e arranjo destas questões de esquentadores e concentrações de CO, o gás fica cortado até outra empresa, indicada pela anterior, ser contactada com vista à resolução do problema. Sendo a casa alugada, é ainda necessário contactar os senhorios e informar das reparações e alterações devidas. Como uma vez mais o horário de expediente está já ultrapassado, só no dia seguinte o contacto com a segunda empresa é possível, a qual, informa, então que, não tendo qualquer técnico disponível (algum eventual surto de concentrações de CO e fugas de gás deve estar infectando a região e consequentemente ocupando todos os especialistas nestas questões) só no próximo dia útil é possível que um técnico se desloque à moradia, para fazer o orçamento. Como é Sexta-Feira, só Segunda-Feira, um técnico pode então vir fazer não a reparação, mas o orçamento da mesma. Pois a reparação tem ainda de ser agendada e só sem azar (não creio na sorte) no dia seguinte será possível.

De facto, estamos sem azar, é possível proceder à reparação no dia seguinte. Cerca de uma centena de euros, vinte contos no saudoso escudo, para aumentar o buraco de ventilação para medidas legais (gratuitamente - acho - podem melhorar o isolamento do tubo de extracção dos gases). Depois, chama-se uma nova empresa, representante da entidade reguladora destas cousas de gases, para se certificar de que os valores estão de facto dentro dos parâmetros legais, senão, há que mudar o esquentador. Isto, porque só esta entidade é que pode legitimamente quebrar o maldito "lacre" na torneira do gás e restabelecer a ligação de gás, por uns módicos quarenta e cinco euros, cousa a mais cousa a menos, dez contos na moeda antiga.

Ou seja, a empresa A, porque o esquentador acumula demasiado CO, cortou o gás completamente e não só na torneira respectiva, remetendo a sua reparação para a empresa B que, quer para orçamentar, quer para reparar, não está nunca disponível no próprio dia e, também, não pode sequer repor a ligação do gás, pois para isso é necessário um novo parceiro, a empresa C que se cobra por um serviço que eu não pedi, não pedi para me cortarem o gás, porque hei-de pagar para mo reporem? O gás utilizado nos testes de fuga e concentração, assim como o futuramente gasto na reparação, vai ser cobrado do meu bolso, não vai certamente ser descontado na próxima factura. E do meu bolso, só não saem os cento e cinquenta euros de reparação e reactivação, pois esses são da responsabilidade dos senhorios e hão-de ser descontados no valor da renda.

Esta é, assim, a história de como Fulano, Beltrano e Sicrano me disseram que o problema não era o butano, que esse vem em botijas e seria certamente uma para cada electrodoméstico, o problema é o propano que vem canalizado para todos os que dele façam uso. E por ser canalizado, canaliza muitos esforços, dinheiro e entidades para fazer um buraco e meter um pouco de fita de alumínio em volta de um tubo. Pena é que o gás não seja aluno de E.V.T., bastava uma empresa para tratar do problema todo...

Boas razões para (não) votar Cavaco Silva


Ninguém está obrigado a cooperar na sua própria perda ou na sua própria escravatura, a Desobediência Civil é um direito imprescindível de todo o cidadão.

(Mahatma Ghandi)

sábado, 15 de janeiro de 2011

O Governo está a destruir a minha vida

O Governo está a destruir a minha vida…
A austeridade e suas medidas economicistas em nada se preocupam com o ensino que tem sido alvo das maiores atrocidades de sempre. Eis que quando se julgava que pior que a “Lurdinhas” era impossível, surge Isabel Alçada com a capa de Super Mulher e “rrrrafode” (perdoem-me, mas estou indignado) o ensino em conjunto e com o apoio do PS. Eis que o PSD em nada se refere sobre o ensino, particularmente com a área de Educação Visual e Tecnológica, vulgo E.V.T.. Para o próximo ano lectivo estão previstos 40.000 docentes desempregados, 12.000 apenas de E.V.T., atenção, estes números são para acrescentar aos já desempregados docentes actuais… A redução de 2 pares pedagógicos para apenas 1, vem deteriorar o ensino a um grau elevadíssimo e terá repercussões impensáveis. Então penso, sou Licenciado em E.V.T., no ano lectivo anterior consegui colocação, este ano ainda não, mas tudo indica que o conseguirei, até lá tenho as AEC (Actividades Extra Currículares) e irei dar formação, ok, consigo aguentar-me, agora vem o que se irá passar a partir de Setembro (ao que tudo indica), as AEC deixam de existir, ok, por aqui estou tramado, como além dos desempregados actuais vamos juntar mais 12.000, penso, ok, não vou ter emprego na minha área nos próximos 20 anos, penso, FOD*-**… Tirei um curso superior para rigorosamente nada… Penso, ok, tiro um Mestrado (sim, sou do tempo anterior a Bolonha) para poder dar aulas ao 3º Ciclo (E.V.T. só pode leccionar ao 2º Ciclo), penso, está lotado, penso, ok, sigo para TIC, penso, está lotado, penso, ok, tiro outro curso, penso, com que dinheiro?? Penso, trabalho e estudo em simultâneo, penso, tem de ser em part-time para poder estudar e trabalhar, penso, em part-time não ganho o suficiente para poder pagar despesas e o curso, penso, tenho quase 30 anos e vou pedir dinheiro aos meus pais?? Não vou, ok, estou mesmo FOD***… Então fui ao encontro nacional de professores de E.V.T. em Aveiro, para tentar agir e ver no que dá, não tivemos resposta ao convite de representantes do PS e PSD.
A verdade é só uma, gostaria de ver o Sócrates ou a Ministra da Educação a dar E.V.T. a uma turma de 30 alunos com 10 ou 11 anos de idade, em que todos eles têm um martelo na mão, ora sendo apenas um deles a fazê-lo, porque as medidas de austeridade assim o prevêem, será que não ia haver acidentes? Humm, eu acho que não, porque o Governo é um Super Governo e têm poderes especiais que iam conseguir evitar um acidente, a força do pensamento deles é fantástica, logo não haveria chatices. Sendo apenas 1 docente a dar a área será que o iria conseguir fazer em condições? Não esqueçamos que estamos a falar de uma disciplina prática! Eu acho que sim. Se o Governo fosse dar uma destas aulas conseguiria fazê-lo, uma vez mais graças aos seus Super Poderes, “he is SUPER SÓCRATES”, ou, “SHE IS SUPER ALÇADA”. Agora tinha muita piada se o ilustrador dos livros de “Uma Aventura” enviasse uma carta a Isabel Alçada a dizer algo como “Queres destruir a minha área? Queres que eu faça as ilustrações? Faz tu porque com o que estão a aprovar, será a última vez que a criatividade dos alunos será desenvolvida”. Trabalhos com cariz prático que embelezam cidades, escolas, vão morrer, não se esqueçam, É E.V.T. QUE DÁ VIDA À VIDA DA ESCOLA, bem como se tratade uma das disciplinas com maior taxa de sucesso escolar e, claro, uma das disciplinas que na generalidade os alunos mais gostam…

GOVERNO, NÃO DESTRUAS A MINHA VIDA…

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Dá-lhe aí DJ que agora é sempre a abrir...

Às vezes, estamos muito bem ora lamuriando ora celebrando vicissitudes, coçando o escroto e pensando na morte da bezerra e lembramo-nos de certa música ouvida há anos (agora sei que terá sido em 2000), na televisão pública espanhola e vai daí pesquisamos na Internet por essa melodia. Mas, não encontramos e resta-nos saber que está gravada algures numa cassete VHS, guardada junto a outras, esperando um dia a aquisição de um novo leitor que lhe desvende as gravações.

Contudo, há outras vezes, vezes essas em já que existe o youtube, que nos reacende a chama e volta a lembrar de procurar. E essas vezes, por vezes são felizes e além da melodia encontramos o que nos aparenta ser o preciso momento que a memória já confunde entre tantas outras de tantos outros momentos. Assim, reencontramo-nos com a memória e até nos apetece partilhar o que alguém felizmente também resolveu partilhar.

Portanto, eis caro leitor, essa música e esse momento. Nacho Laguna - Lágrimas de plata fina.



quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

"Fiz toda a sorte de cursos, passei pelos professores mais ilustres da Europa, tenho trinta mil volumes, e não sei se aquele senhor ali é um amieiro ou um sobreiro...
- É um azinheiro Jacinto."

Eça de Queiroz, A cidade e as serras

Indiscutivelmente muito boa.

"para não sub-carregar o nosso Líder"



...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mensagem no ano novo

Espero com bastante sinceridade que esta segunda década do vigésimo primeiro século, tenha começado para vós com melhores auguros que aqueles que a Fortuna me tem brindado nestes onze primeiros dias do ano. Claro está que, a minha lamúria mais não é que atitude birrenta de ocidental habituado a desvalorizar o quase tudo que a mesma Fortuna, que agora anatematizo, me tem prendado ao longo destes vinte e sete anos. Mas, adiante, não estou agora motivado, ou paciente, para argumentos e retruques desta seriedade. Antes, graças dêmos a esta deidade e esqueçamos os maus auguros que, em verdade, se profetizam aos sete ventos e esperemos que Tique benévola nos bafeje o azar para o Hades.

Alusões à mitologia clássica à parte, trago aos meus estimados leitores, que o sois - este blogue é de resto feito para vós que o ledes - trago-vos, como dizia, mais alguns daqueles aljôfares que o mundo dos jogos em linha é fértil em produzir. E, claro está, classificar estes atentados homicidas à língua pátria como pérolas, e quiçá pior, com uma expressão que advém da riqueza deste idioma que já em tempos conquistou o mundo, mais não é que um exercício irónico dum humor que por vezes mais se aproxima à conotação líquida que à temperamental, como retumbar do absurdo que são tais expressividades (vou abster-me de chamar-lhes expressões). Pode ser meramente implicação minha e algum reflexo doentio de uma necessidade de me sentir em algum modo superior mas, continuo acreditando que, um bom e correcto uso da língua é meio caminho andado para uma população feliz, evoluída e estável.

"pessoal parabens pela defesa da cidade do nosso secretário de estado o
st baco eu passei todo esse tempo sem jogar por que na sexta dia de faxina na minha casa só entrei de noite e sai na mesma hora no sabado choveu muito e os fios da rede esletrica queimaram e por causa de chuva não tinha como concertar e nos cabos da internet o mesmo só que ao contrario da eletricidade os fios só foram concertados hoje e só agora eu pude entrar quando eu entrei fiquei quase desesperado eu perdi mais de 600 cidadãos em 2 cidades muito importantes mais agora eu já estou resolvendo tudo muito obrigado pela atenção ."
Os erros a nível da grafia nem são muitos e não vou pegar na falta de pontuação mas, a falta de coordenação entre as proposições é hilariante. Se lido num só fôlego, como parece ter sido escrito, é muito mais engraçado.

E mais uma:
"q merda naum li issu antes , to com 3 colonia , kkkk
mo dor de cabeca msm , ta faltando madera !!!
naum fassam a msm merda q eu fiz
agora tenhu q correr atras de material de construcao"

 Agora deu-me para rir e partilhar convosco mas, na verdade, quando leio estas mensagens, normalmente, apetece-me chorar.

Mas porque nem toda a comédia vem de cousas más, até à próxima actualização do blogue deixo-vos com esta: