terça-feira, 3 de julho de 2012

Em finais do ido Março, o jornal Público publicava, esta notícia, acerca do primeiro humano reconhecido como "cyborg". Um passo muito interessante e inovador na tecnologia humana e no imaginário de muitos dos que fomos criança no anos 80.

Banda sonora fundamental para a leitura do artigo, Kraftwerk - We are the robots



E em português, Salada de frutas - Olha o robô.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

É de pequenino que se torce o pepino.

Desconheço se existe alguma outra razão, para o uso do pepino, que não a anuência rítmica, com o pequenino, nesta, popular, expressão. A alternativa parece-me exclusiva e rigorosamente sexual - e já discretamente enunciada, quer na articulação da primeira frase deste parágrafo, quer até na própria escolha do género dos substantivos, a qual, poderia apontar, não para a neutralidade que lhe é, também, inerente (a língua portuguesa, não tendo o género neutro, adiu-o no masculino) mas, isso sim, para a descoberta, "precoce" da sexualidade, particularmente o onanismo. (Agora até me ocorre se, não será o "pepino" que quando pequenino deverá ser engrandecido...É o chamado "pepino carnudo") Porém, cinjamo-nos às questões de rima, que, não foi para depravações que, para aqui foi chamada a expressão, mantendo-lhe, doravante, toda a, possível, inocência e, escusando-me, idem, a (outras) reflexões sobre liberdade, descoberta e libertação sexual.

Nas suas memórias e esquecimentos, e também destes, começou a transformar-se na infância o carácter, que nos imprime a personalidade. Desde pequeninos que os torções da vida, e suas vicissitudes, moldam o indivíduo que as experiencia e o próprio modo como as experienciamos; os conceitos de classe/estrato e grupo, rapazes e raparigas, marrões e rufias, distraídos e burros, as diferenças sociais, exclusões e inclusões; todas as demais vivências, desde cedo, nos influenciam, adaptando-nos e formatando-nos para o modo como nos integraremos na sociedade e com esta interagiremos. As tramas e traumas de criança esculpem ora silentes, ora estridentes, por vezes embaladores, por vezes sirénicos, cada linha e cada traço da definição dos caracteres.

Podemos não nos lembrar que éramos o último a ser escolhido para a equipa de futebol, no intervalo da escola, ou que éramos sempre o capitão; que éramos gozados por usar óculos, ou gozões com aqueles que usavam; podemos não lembrar estas, aquelas e tantas outras vicissitudes e imposições que incrustadas em nós, cicatrizes na alma de cada pequena e dolorosa feridas, júbilos do ego nas pequenas e gloriosas conquistas, pequenos escudos de vergonha ou magnânimas égides de orgulho, baças navalhas de incerteza e insegurança ou lustres adagas de confiança e clareza; podemos entregar ao olvido tantas ou quase todas as formas e formas que moldaram o indivíduo que somos e aqueloutro que é em nós mas, nunca poderemos esquecer-nos.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Paraíso (de corrupção) à beira-mar estagnado

“O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte: o país está perdido!”

Eça de Queirós, As Farpas, 1871 

Em Portugal, compadrio e política existem, vivem e sobrevivem em uníssono. São duas das três partes de uma trindade que nos afunda nesta dura realidade a que chamam/chamamos crise. Tem de resto assim sido chamada desde há muito - dir-se-ia, desde sempre! Nós portugueses quase a trazemos no sangue. E aquelas duas (compadrio e política), em conjunto com a corrupção, são sinónimo da nossa realidade. Quase roçando o datismo. Numa saudosista realidade de marasmo e comodismo ao pecado (do) capital.

"...Nós estamos num estado comparável, somente, à grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito.
Nos livros estrangeiros, poderá.. vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se a par, a Grécia e Portugal..."

Eça de Queirós, As Farpas, 1872

Novamente, Eça, n'As Farpas, desta feita em 1872 - qual Bandarra, nas suas crónicas, "anunciando" o sebastianismo - descreve uma actualidade, quase literal, da apatia portuguesa que se prolonga desde há séculos. Nos brandos costumes, desculpamos o desmazelo pelo estado do Estado; no Fado lamuriamos o estado do Estado; no deixa andar e no desenrascanço, solucionamos o estado do Estado; Porém, o estado do Estado, implica o nosso estado enquanto sociedade e nação.

Todos os anos se celebra o 25 de Abril de 1974 e, no entanto, já passaram 38 novos anos, 38 novos 25 de Abril, que passaram incógnitos, sombreados por uma data ida, donde miraculosamente se espera que surja uma solução "sebastianica" que nos projecte para o desígnio, o V Império(?).

Indignou-me, há anos, ouvir no noticiário uma pessoa que questionada sobre qual a sua inclinação de voto, retorquiu: "Ah! Eu não vou votar. Não sou dessas coisas..." E, a verdade é que aquele é o reflexo da nossa sociedade, não somos dessas cousas; falamos no café, indignados, estrebuchamos, regougamos, o punho cerrado sobre a mesa; e no fim, conversamos sobre a telenovela, o futebol, a mexeriquice e a "pintelhice". Enrascados, juntamo-nos numa geração à rasca, que saiu à rua e levantou a voz, para depois de calar ao marasmo. Devíamos inspirar-nos nos islandeses, e orgulhar os nossos egrégios avós.

Somos de facto uns indignados mas, só sabemos falar disso, fazer, não fazemos nada. Para quê? Compramos tudo feito, a crédito. :p



sexta-feira, 27 de abril de 2012

Soluções prácticas e caseiras para produzir estrume

Minhocários, biodecompositores, compostagem; Ganham: a nossa carteira, a nossa saúde e a natureza com a diminuição da produção de lixo caseiro e do uso de químicos nocivos.

Imagem roubada da página no Facebook de Portal da Construção Ecológica









 




 Imagens retiradas da Internet

quinta-feira, 12 de abril de 2012

E ainda,

Poema de "mente"...

Há um Ministro que mente...
Mente de corpo e alma, completa/mente.
E mente de modo tão pungente
Que a gente acha que ele mente, sincera/mente.
Mas mente, sobretudo, impune/mente...
Indecente/mente.
E mente tão habitual/mente, tão hábil/mente,
Que acha que, história afora, enquanto mente,
Nos vai enganar eterna/mente.

Novos Lusíadas

Achado na Net, desconheço o autor mas, reconheço a genialidade.
I

As sarnas de barões todos inchados
... ... Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!

II

E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!

III

Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.

IV

E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!

Luiz Vaz Sem Tostões

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Ribeirão 2 - 1 Macedo de Cavaleiros

Apesar do resultado negativo para a equipa macedense, estas imagens deixam o relato de um grande jogo, a contar para a 23ª jornada do Campeonato Nacional.da 2ª Divisão, Zona Norte. A prova de que os pequenos também merecem todo o nosso respeito e apoio.



Ribeirão 2 - 1 Macedo de Cavaleiros from StopMotion on Vimeo.

sábado, 31 de março de 2012

The Walking Dead

É uma série que acompanho desde que estreou em Portugal e de que gosto bastante. O género é na verdade um dos meus favoritos; há qualquer cousa fascinante e nisto dos mortos-vivos!

Nos E.U.A. existe inclusive um curso de sobrevivência contra mortos-vivos, preparando e ensinando como sobreviver ao tão assustador, terrífico, profetizado e, eminentemente, próximo fim do mundo em 21/12/2012 (se o estimado leitor não anotou ainda na sua agenda, ou se tem andado distraído, lembre-se bem desta data; porque o mundo nem tem nada mais importante para fazer, do que acabar... e logo antes do Natal, eu que até tinha esperança de este ano receber umas peúgas), porque no Apocalipse, como todos sabemos, os mortos vão erguer-se das suas sepulturas e, certamente, devido a toda aquela espera debaixo de terra, vêm esganados por carne humana - é, também, sabido que a morte altera o apetite.

Nós, infelizmente, cá em Portugal (e que eu saiba, onde quer que seja na vizinha Europa) não temos estes, práticos, cursos, nem qualquer espécie de manual para ajudar-nos nesse(s) momento(s) tenebroso(s), teremos, portanto, de desemmerdar-nos à boa moda do desenrasque.

Até lá, podemos sempre praticar neste "mui realista ambiente virtual" disponibilizado pela FOX.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Revisão da Estrutura Curricular

Perante a morte da minha disciplina (Educação Visual e Tecnológica), e todas as outras alterações, encontro-me pleno em revolta. Todo o estudo, trabalho e profissionalismo que sempre dediquei a todos os projectos em que me envolvi nesta área estão agora hipotecados...

Becos, becos escuros de cavidades incapazes e imorais, becos de cascas e cascalhos, becos de oportunidades encurraladas pelas vozes mestras do pensamento vanguardista… direcionas o toque na justaposição alegórica da palavra “becos”, permaneces à rebeldia nas linhas circundantes, culminas opiniões e devoras pensamentos vorazes para esboçares um sorriso maldoso, patente nas paredes imaculadas à tua feição. Sentes o odor, libertas um suspiro no reflexo aquoso em perfeita simbiose com o beco, sentes o apaziguamento e delineias novos gestos…

Bebo um Whisky em tua honra E.V.T.. Acredito que ela irá voltar, o sistema antigo das disciplinas artísticas desapareceu na altura para dar origem à E.V.T., agora regredimos uns 20 aninhos... até daqui a 20 anos...

sexta-feira, 16 de março de 2012

Pecáudios

Chico Science & Nação Zumbi - Um satélite na cabeça (Bitnik Generation) 

 

 

Como um pássaro o tempo voa 

À procura do exacto momento 

Onde o que você pode fazer fosse agora 

 

Com as roupas sujas de lama 

Porque o barro arrodeia o mundo 

E a TV não tem olhos p'ra ver 

 

Eu sou como aquele boneco 

Que apareceu no dia na fogueira 

E controla seu próprio satélite

 

Andando por cima da terra 

Conquistando o seu próprio espaço 

É onde você pode estar agora

sábado, 25 de fevereiro de 2012

1 ano de Compêndio do Cubo de Gelo.wmv

1 ano oficial de existência do Compêndio do Cubo de Gelo




Entrevista ao Jornal Cipreste – Dezembro 2011
Entrevista realizada por Patrícia Cordeiro

Compêndio do Cubo de Gelo

Nuno Baptista publica o seu primeiro livro
Nuno Baptista é o mais recente talento literário de Macedo de Cavaleiros, emocionado e orgulhoso contou-nos, numa curta entrevista, como lhe tem corrido a vida desde a publicação do primeiro livro.

O Compêndio do Cubo de Gelo é um livro de prosa-poética – inspirado na sua maioria nos textos que ao longo de alguns anos foi escrevendo. A recolha de alguns desses textos é agora editada pela Corpos e teve a sua primeira apresentação ao público no famoso Labirinto no Porto. Esse foi para o jovem escritor “um dia de nervosismo, teria finalmente no próprio dia todas as pessoas juntas que iriam declamar alguns textos, tal quereria dizer que havia ensaios a serem feitos. Assim sendo, a tarde foi reservada para ensaios e o início de noite foi a preparar o local. O proprietário do local, Danyel Guerra, também este escritor, deu início à sessão de apresentação, os declamadores prosseguiram com o acompanhamento de oboé e claro, uma breve apresentação do livro por minha parte. Diria que correu maravilhosamente o dia na sua totalidade, entenda-se o cumprimento de um sonho, um dos seus passos definitivos…”
Dia 10 de Setembro, foi a vez de, no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, recebermos Nuno Baptista e o Compêndio, e esse foi um dia muito especial: “saber que teria garantida uma sala no Centro Cultural, que o Presidente da Câmara Beraldino Pinto havia acedido ao meu convite de abertura do evento e ter o apoio da Câmara Municipal e da Vereadora Sílvia Garcia para o efeito, transmitiu-me uma segurança diferente, em conjunto com um orgulho tremendo de poder dar a conhecer à minha Terra Natal toda uma obra que me deu um prazer imenso criar e desenvolver. A apresentação do livro em Macedo de Cavaleiros levantou-me algumas questões, se iria contactar declamadores profissionais, a própria utilização dos recursos que o Centro Cultural disponibilizava, etc., até que cheguei à conclusão de quem melhor para declamar os meus textos do que as pessoas que me conhecem bem e pessoas que eu amo acima de tudo, em vez de ter alguém que mal conheceria a ler algo tão pessoal meu. Foi assim que cheguei à família, pai, António Baptista, irmãos, Rui Batista e Gil Baptista a declamar e a minha sobrinha Inês Batista a acompanhar com piano. O que senti, como já referi, passa por orgulho, felicidade pura em ter a minha família envolvida neste projecto meu e, claro, os amigos que acompanham as minhas loucuras.”

Para este jovem Macedense que se lança agora nesta aventura editorial o “feedback” dos leitores é muito importante e como explica: “ tenho tido alguns pareceres interessantes, como por exemplo o terem adorado o formato, os textos, a minha liberdade em relação à estrutura frásica de um poema, à rima, à inovação que em pequenos jogos mentais que desenvolvo com o leitor. Mais simplificado, ouvi algo como ser fabuloso, mas não perceber metade do texto. Um exemplo que guardo foi terem-me dito que numa abordagem inicial, o livro aparentava ser “pesado” e quando a pessoa em causa, no lançamento do Porto, ouviu os textos mudou a sua opinião e ficou a gostar imenso do livro. Já me transmitiram que a minha escrita é muito musical, que gostam da ligação directa que efectuo com o leitor, que está muito bem escrito, mas que talvez seja ”tenebroso”, foi a palavra utilizada, que justifico com o meu objectivo de marcar o leitor e pôr a descoberto todas as facetas que compõem um ser humano.”
A receptividade do livro tem sido portanto muito positiva e há já quem espere a saída de um próximo.

Mas entretanto Nuno tem estado ocupado, não só com as apresentações do livro, mas a marcar presença noutros eventos e a “experimentar” novas vivências que esta entrada no mundo editorial lhe tem proporcionado: “Tem sido uma experiência deveras interessante, desde a edição do livro que tenho tido contacto com diversas entidades e grupos de escrita, é um mundo com características muito próprias, participei em encontros de poesia no Porto e em Vila Nova de Gaia, o ter estado presente na Feira do Livro do Porto também me abriu portas interessantíssimas e neste momento trata-se de publicitar ao máximo o “Compêndio do Cubo de Gelo”. Embora tenha feito apenas duas presenças oficiais, mais a presença na Feira do Livro do Porto, tenho mantido uma envolvência significativa em termos editoriais e organizacionais, planeamento e publicação de informação adicional. A nível gráfico também aqui surgiu um novo mundo a descobrir, desde reuniões a estabelecer metas e objectivos, uma vez que optei por ser o grande responsável pela parte publicitária. Neste momento, o grande objectivo é esgotar a primeira edição do livro, que embora o caminho esteja a longo, está a decorrer sem sobressaltos e as vendas têm-se mantido.”

Sobre as expectativas que tinha em relação à edição, o jovem escritor confessa que: “não sabia bem o que esperar de tudo isto, foi algo completamente novo que surgiu no meu caminho e que aprendi a caminha-lo de uma forma que considero ser bastante vantajosa, aqui agradeço à minha editora que sempre me apoiou e compreendeu o que pretendia com o meu livro, dou o exemplo de eles não terem mexido na organização que tinha definido para o meu livro, acederam aos meus propósitos, claro está, mantendo também o que seria proveitoso para ambas as partes. Posso dizer que sim, está a corresponder às minhas expectativas, aprendi imenso sobre diversas áreas de trabalho, aprendi imenso a nível organizacional e também posso afirmar que existiu um crescimento interno significativo.”

O próximo ano é um que se espera preenchido. O escritor, cuja aptidão artística se estende também ao desenho e design gráfico, está a desenvolver um filme de animação inspirado no Compêndio do Cubo de Gelo. Durante 2012 realizará duas exposições de pintura, uma em Macedo, em local a definir e outra no Porto, uma vez mais no Labirinto. Fará ainda algumas apresentações do livro, uma delas na livraria da Universidade de Aveiro.

O Compêndio do Cubo de Gelo já está à venda em Macedo na Livraria ContraK e estará muito em breve na Biblioteca Municipal e na Biblioteca da Escola Secundária.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

"Animagens"

"Humorous phases of funny faces", algo livremente traduzido como, "Diversos humores de caras engraçadas", é uma curta-metragem de 1906, realizada e produzida por James Stuart Blackton. Iniciada em 1904, é considerada o primeiro filme de desenhos animados e o seu autor, o pioneiro da indústria de animação norte-americana.

 

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Pecáudios

Depois de "É Português? Não gosto!", rubrica que trouxe à "blogosfera" a melodia exclusiva dos acordes nacionais, O Pecado desdobra, a partir de agora, a sua acústica à escala global. "Pecáudios" é o novo espaço musical do blogue. Música para animar revoluções, sejam elas interiores, ou daquelas que derrubam governos. Música que não importa qual seja a mensagem; amor, política, surreal, até mesmo instrumental. Música que nos agrada e esperamos, vos agrade a vós.


Bob Marley - Revolution/Revelation
(Letra traduzida e legendado em PT/BR)

Mondego

Mondego é uma curta-metragem, de cerca de quinze minutos, realizada por Daniel Pinheiro, no âmbito do projecto final do seu mestrado em "Documentário de Vida Selvagem", na universidade de Salford, onde mereceu uma distinção.

Como parte de um mestrado internacional, a metragem é narrada em Inglês mas, mesmo para quem não seja afouto na língua dos insulares, vale pelas belíssimas imagens deste nosso canteiro que murcho nos valores da acção e corrupção, floresce nas paisagens.


"MONDEGO" by Daniel Pinheiro from Daniel Pinheiro on Vimeo.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

É o chamado "Abr'olhos"...

Independentemente de se concordar, ou não, com visões, profecias e outras questões apocalípticas, creio importante manter a consciência de que o nosso papel, quer enquanto indivíduos, quer enquanto sociedade, é fundamental para a sobrevivência do nosso mundo e mais pessoalmente da nossa espécie.

Os alertas chegam de todo o lado, sob as mais variadas formas, mais ou menos claros, mais ou menos credíveis mas, os sinais, esses, só podem ser ignorados por pura estupidez. Vai chegando a hora de nos apercebermos e aceitarmos que somos apenas uma fracção numa complexa equação e como tal, devemos aceitar que é nosso papel preservar e proporcionar o bem-estar próprio e do próximo, seja o próximo de qual espécie seja, animal, ou vegetal.

Por vezes será o sensacionalismo, da e na mensagem, que nos impede de começar a agir. Mas, talvez, procurar a mensagem por detrás do sensacionalismo devesse ser a nossa primeira acção. E a preguiça não é desculpa, porque, certas acções requerem apenas que nos permitamos compreendê-las e aceitá-las, para que elas possam, alfim, desenrolar-se.



As seguintes metragens  servem, apenas, como exemplo da miríade de alertas que soam por todo o mundo,  são breves momentos (cerca de dez minutos cada), independentemente de concordarmos, ou discordarmos de alguns pontos, ou mesmo todos.


(Os três vídeos estão legendados em português brasileiro e há excepção de algumas falhas ocasionais, não deverão provocar uma leitura errada do conteúdo do texto original. Será também importante referir que foram lançados no ano transacto.)










quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

É português? Não gosto!

Com álbum novo tirado do púcaro, antevendo no nome a próxima estação, e em digressão pelo mais ocidental canto da Europa, os senhores "o presente" que, já foram mal vistos e recebidos por terras transmontanas (a senhora dona Sónia terá, certamente, aprendido a não mais gozar com a pronúncia dos outros), onde regressam em Fevereiro, dia 10, para um concerto em Vila Real, são este mês os nossos convidados para a última edição da rubrica que celebra a música nacional. Retirada do, mal aclamado pela imprensa nacional, álbum de 2011, Explode, RGB (Red, Green, Blue) é a primeira amostra, para 2012 n'O Pecado, da boa música praticada por lusos e em terras lusas.


The Gift - RGB





Agora, convirá explicar que o fim desta rubrica se deve não à falta de boa música portuguesa mas, sim, ao facto de esta ser suficientemente boa, para ser partilhada em conjunto com o que de melhor se faz, também, lá fora. É por isso que a partir de agora, quase como que celebrando a velha glória futura, deste morrinhoso canteiro que estendeu flora e fauna suas por todo o globo, O Pecado deixará de partilhar somente música de autores portugueses e passará a partilhar, independentemente da nacionalidade, a música que para nós Pecadores é boa e merece ser ouvida e apreciada.

Já agora, sendo esta a primeira publicação deste novo ano que, infelizmente, se espera duro, bons pecados a todos.