sábado, 25 de fevereiro de 2012

1 ano de Compêndio do Cubo de Gelo.wmv

1 ano oficial de existência do Compêndio do Cubo de Gelo




Entrevista ao Jornal Cipreste – Dezembro 2011
Entrevista realizada por Patrícia Cordeiro

Compêndio do Cubo de Gelo

Nuno Baptista publica o seu primeiro livro
Nuno Baptista é o mais recente talento literário de Macedo de Cavaleiros, emocionado e orgulhoso contou-nos, numa curta entrevista, como lhe tem corrido a vida desde a publicação do primeiro livro.

O Compêndio do Cubo de Gelo é um livro de prosa-poética – inspirado na sua maioria nos textos que ao longo de alguns anos foi escrevendo. A recolha de alguns desses textos é agora editada pela Corpos e teve a sua primeira apresentação ao público no famoso Labirinto no Porto. Esse foi para o jovem escritor “um dia de nervosismo, teria finalmente no próprio dia todas as pessoas juntas que iriam declamar alguns textos, tal quereria dizer que havia ensaios a serem feitos. Assim sendo, a tarde foi reservada para ensaios e o início de noite foi a preparar o local. O proprietário do local, Danyel Guerra, também este escritor, deu início à sessão de apresentação, os declamadores prosseguiram com o acompanhamento de oboé e claro, uma breve apresentação do livro por minha parte. Diria que correu maravilhosamente o dia na sua totalidade, entenda-se o cumprimento de um sonho, um dos seus passos definitivos…”
Dia 10 de Setembro, foi a vez de, no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, recebermos Nuno Baptista e o Compêndio, e esse foi um dia muito especial: “saber que teria garantida uma sala no Centro Cultural, que o Presidente da Câmara Beraldino Pinto havia acedido ao meu convite de abertura do evento e ter o apoio da Câmara Municipal e da Vereadora Sílvia Garcia para o efeito, transmitiu-me uma segurança diferente, em conjunto com um orgulho tremendo de poder dar a conhecer à minha Terra Natal toda uma obra que me deu um prazer imenso criar e desenvolver. A apresentação do livro em Macedo de Cavaleiros levantou-me algumas questões, se iria contactar declamadores profissionais, a própria utilização dos recursos que o Centro Cultural disponibilizava, etc., até que cheguei à conclusão de quem melhor para declamar os meus textos do que as pessoas que me conhecem bem e pessoas que eu amo acima de tudo, em vez de ter alguém que mal conheceria a ler algo tão pessoal meu. Foi assim que cheguei à família, pai, António Baptista, irmãos, Rui Batista e Gil Baptista a declamar e a minha sobrinha Inês Batista a acompanhar com piano. O que senti, como já referi, passa por orgulho, felicidade pura em ter a minha família envolvida neste projecto meu e, claro, os amigos que acompanham as minhas loucuras.”

Para este jovem Macedense que se lança agora nesta aventura editorial o “feedback” dos leitores é muito importante e como explica: “ tenho tido alguns pareceres interessantes, como por exemplo o terem adorado o formato, os textos, a minha liberdade em relação à estrutura frásica de um poema, à rima, à inovação que em pequenos jogos mentais que desenvolvo com o leitor. Mais simplificado, ouvi algo como ser fabuloso, mas não perceber metade do texto. Um exemplo que guardo foi terem-me dito que numa abordagem inicial, o livro aparentava ser “pesado” e quando a pessoa em causa, no lançamento do Porto, ouviu os textos mudou a sua opinião e ficou a gostar imenso do livro. Já me transmitiram que a minha escrita é muito musical, que gostam da ligação directa que efectuo com o leitor, que está muito bem escrito, mas que talvez seja ”tenebroso”, foi a palavra utilizada, que justifico com o meu objectivo de marcar o leitor e pôr a descoberto todas as facetas que compõem um ser humano.”
A receptividade do livro tem sido portanto muito positiva e há já quem espere a saída de um próximo.

Mas entretanto Nuno tem estado ocupado, não só com as apresentações do livro, mas a marcar presença noutros eventos e a “experimentar” novas vivências que esta entrada no mundo editorial lhe tem proporcionado: “Tem sido uma experiência deveras interessante, desde a edição do livro que tenho tido contacto com diversas entidades e grupos de escrita, é um mundo com características muito próprias, participei em encontros de poesia no Porto e em Vila Nova de Gaia, o ter estado presente na Feira do Livro do Porto também me abriu portas interessantíssimas e neste momento trata-se de publicitar ao máximo o “Compêndio do Cubo de Gelo”. Embora tenha feito apenas duas presenças oficiais, mais a presença na Feira do Livro do Porto, tenho mantido uma envolvência significativa em termos editoriais e organizacionais, planeamento e publicação de informação adicional. A nível gráfico também aqui surgiu um novo mundo a descobrir, desde reuniões a estabelecer metas e objectivos, uma vez que optei por ser o grande responsável pela parte publicitária. Neste momento, o grande objectivo é esgotar a primeira edição do livro, que embora o caminho esteja a longo, está a decorrer sem sobressaltos e as vendas têm-se mantido.”

Sobre as expectativas que tinha em relação à edição, o jovem escritor confessa que: “não sabia bem o que esperar de tudo isto, foi algo completamente novo que surgiu no meu caminho e que aprendi a caminha-lo de uma forma que considero ser bastante vantajosa, aqui agradeço à minha editora que sempre me apoiou e compreendeu o que pretendia com o meu livro, dou o exemplo de eles não terem mexido na organização que tinha definido para o meu livro, acederam aos meus propósitos, claro está, mantendo também o que seria proveitoso para ambas as partes. Posso dizer que sim, está a corresponder às minhas expectativas, aprendi imenso sobre diversas áreas de trabalho, aprendi imenso a nível organizacional e também posso afirmar que existiu um crescimento interno significativo.”

O próximo ano é um que se espera preenchido. O escritor, cuja aptidão artística se estende também ao desenho e design gráfico, está a desenvolver um filme de animação inspirado no Compêndio do Cubo de Gelo. Durante 2012 realizará duas exposições de pintura, uma em Macedo, em local a definir e outra no Porto, uma vez mais no Labirinto. Fará ainda algumas apresentações do livro, uma delas na livraria da Universidade de Aveiro.

O Compêndio do Cubo de Gelo já está à venda em Macedo na Livraria ContraK e estará muito em breve na Biblioteca Municipal e na Biblioteca da Escola Secundária.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

"Animagens"

"Humorous phases of funny faces", algo livremente traduzido como, "Diversos humores de caras engraçadas", é uma curta-metragem de 1906, realizada e produzida por James Stuart Blackton. Iniciada em 1904, é considerada o primeiro filme de desenhos animados e o seu autor, o pioneiro da indústria de animação norte-americana.

 

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Pecáudios

Depois de "É Português? Não gosto!", rubrica que trouxe à "blogosfera" a melodia exclusiva dos acordes nacionais, O Pecado desdobra, a partir de agora, a sua acústica à escala global. "Pecáudios" é o novo espaço musical do blogue. Música para animar revoluções, sejam elas interiores, ou daquelas que derrubam governos. Música que não importa qual seja a mensagem; amor, política, surreal, até mesmo instrumental. Música que nos agrada e esperamos, vos agrade a vós.


Bob Marley - Revolution/Revelation
(Letra traduzida e legendado em PT/BR)

Mondego

Mondego é uma curta-metragem, de cerca de quinze minutos, realizada por Daniel Pinheiro, no âmbito do projecto final do seu mestrado em "Documentário de Vida Selvagem", na universidade de Salford, onde mereceu uma distinção.

Como parte de um mestrado internacional, a metragem é narrada em Inglês mas, mesmo para quem não seja afouto na língua dos insulares, vale pelas belíssimas imagens deste nosso canteiro que murcho nos valores da acção e corrupção, floresce nas paisagens.


"MONDEGO" by Daniel Pinheiro from Daniel Pinheiro on Vimeo.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

É o chamado "Abr'olhos"...

Independentemente de se concordar, ou não, com visões, profecias e outras questões apocalípticas, creio importante manter a consciência de que o nosso papel, quer enquanto indivíduos, quer enquanto sociedade, é fundamental para a sobrevivência do nosso mundo e mais pessoalmente da nossa espécie.

Os alertas chegam de todo o lado, sob as mais variadas formas, mais ou menos claros, mais ou menos credíveis mas, os sinais, esses, só podem ser ignorados por pura estupidez. Vai chegando a hora de nos apercebermos e aceitarmos que somos apenas uma fracção numa complexa equação e como tal, devemos aceitar que é nosso papel preservar e proporcionar o bem-estar próprio e do próximo, seja o próximo de qual espécie seja, animal, ou vegetal.

Por vezes será o sensacionalismo, da e na mensagem, que nos impede de começar a agir. Mas, talvez, procurar a mensagem por detrás do sensacionalismo devesse ser a nossa primeira acção. E a preguiça não é desculpa, porque, certas acções requerem apenas que nos permitamos compreendê-las e aceitá-las, para que elas possam, alfim, desenrolar-se.



As seguintes metragens  servem, apenas, como exemplo da miríade de alertas que soam por todo o mundo,  são breves momentos (cerca de dez minutos cada), independentemente de concordarmos, ou discordarmos de alguns pontos, ou mesmo todos.


(Os três vídeos estão legendados em português brasileiro e há excepção de algumas falhas ocasionais, não deverão provocar uma leitura errada do conteúdo do texto original. Será também importante referir que foram lançados no ano transacto.)