sábado, 19 de dezembro de 2009

Breve estória de amor.

Amas-me, perguntou ela no seu jeito apaixonado de rapariga que precisa ouvir o que já sabe, pelos gestos movidos no calor dos sentimentos. Era capaz de matar por ti, anuiu ele no seu jeito atabalhoado de rapaz, sem calor para essas pieguices do coração. A sério, continuou ela questionando no seu jeito de rapariga que, tudo tornam num interrogatório. Se não fosse sério porque havia de dizê-lo, perguntou ele, respondendo à questão que achava despropositada pelo óbvio real valor das suas palavras. Mostra-me quão a sério falas, disse ela naquela que era no diálogo a sua primeira frase declarativa e se revestia de jeitos imperativos.
Ele amava-a, tudo faria por ela, era até capaz de matar, fosse isso preciso para mostrar-lhe que o sentia e ela pedia-lhe que o mostrasse. A ele que a amava. Então, beijando-a apaixonada, longa e docemente, apertou-lhe o pescoço com ambas as mãos até a sua face incarnar na apneia os tons diversos do arco-íris e o seu corpo tombar inanimado à prova dada de amor.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

E porque hoje me deu para isto,

aqui fica outra pequena pérola destes brilhantes exercícios da língua portuguesa.

"tem de haver mais trocas estrategicas enter nos
é persiso te toda gente tenha as CM bem evoluidas de modo a que posam ter a produção no maximo para continuar a evoluir e que ganhem ouro para a manuteção e ciração de poderosos exersitos e marinha .
resomindo
mais produção
mais trocas enter nos e aliados
CM mais evoluirdas para tem mais ouro"

Uma pequena nota, apenas estejam curiosos, CM é câmara municipal.
Há cousas que honestamente me irritam, uma delas é o homicídio impiedoso da língua de Camões (se bem que a evolução da língua a transformou já bastante, desde o seu tempo) que os seus falantes praticam impiedosa e impunemente. É claro que não há-de haver ninguém em toda a comunidade de expressão portuguesa que nunca tenha e não volte a dar erros na sua expressão, quer oral, quer escrita. Nem isso se pode exigir a ninguém, quer em português, quer em qualquer outra língua.

É natural que se dêem erros, assim como é natural que se corrijam e se aprenda com eles. Mas não foi para enunciar lugares-comuns que comecei esta "posta", não, esta posta deve-se como já o referi ao homicídio desmesurado desta nossa bela e rica língua.

Muito resumidamente, jogo um desses jogos "online" cujo objectivo é gerir a nossa cidade e colonizar diversas outras e onde podemos, ou não, guerrear com outros jogadores. E ainda podemos formar alianças, as quais nos fornecem cooperações e entreajudas a nível militar, comercial e outras.

Isto para dizer que há troca de mensagens entre os jogadores aliados e como é óbvio, tratando-se de um jogo na Internet e onde o pessoal vai para se divertir, é claro que ninguém está atento a pormenores como a acentuação, usam-se abreviaturas e trocam-se "ch" por "x" etc. Como uma vez me disseram, depois de eu criticar a mensagem de um jogador cuja informação era ininteligível, pela falta de coerência, coesão e clarividência do texto. Passando pela falta de acentuação e pontuação, palavras (horrendamente) mal escritas e ainda frases mal construídas.

Aquela não fora a primeira, nem foi a última de tal tipo de mensagens "subliminares". E honestamente, precisei de um grande jogo de rins para descodificar a mensagem do meu colega de aliança e perceber qual a sua intenção e tal foi o asco que aquele atentado à minha pátria língua mãe me causou que, não resisti e enviei uma mensagem de resposta, pedindo que houvesse por parte dos jogadores, uma maior atenção e cuidado com as mensagens, pois somos mais de uma centena que têm de ler o que outrem escreveu e se este não for claro na sua explicação, ninguém o perceberia.

As reacções foram por maioria adversas ao que esperava, pois lá está, responderam-me que deveria ter em atenção que se tratava da Internet e que na Internet é assim que se fala, pois o pessoal está ali para se divertir, não para ter cuidado com o que escreve. O "lesado" respondeu inclusive que a sua mensagem era por demais compreensível, clara e objectiva. Infelizmente uma vez mais com um português que não era mais que novo atentado e ainda rematou com um espero que assim aches melhor a minha escrita. Neste momento lamento imenso não ter as mensagens em questão, depois do choque, haviam de proporcionar imensas gargalhadas.

Mas tenho uma outra mensagem por acaso do mesmo indivíduo e se depois disto ainda houver quem ache que é normal escrever assim. Então aí sim admito, o problema é meu.

"Quero informa os meus companheiros da aliança que estava inativo estes 4 dias. Pois não tinha internet não tinha acesso a internet pois o provedor da lanhouse estava em manutenção... E não vou estar agora muito presente não estarei em modo de ferias não chegara a isso mais no momento estari ausentes por alguns alguns dias por exemplo um dia sim outro não por ai por enquanto pessoal estarei de olho de vez em quanto. certo estarei enviar 50 mil de enxofre ao meu amigo Newbah que estar precisando sei que já mandaram para ele mais se ele ainda quizer poderei mandar e só me enviar uma mensagem assim que eu ver a mensangem estarei a enviar. fica aqui as minhas desculpas... e espero que todos ai estejám bem por causa do ocorrido ai 6.0 cismo..."

Deixo em sua defesa, a indicação de que esta em relação àquela que me fez "saltar a tampa", é uma mensagem de imenso cuidado com o conteúdo da parte do jogador.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Linda Martini

Há coisa de seis, nove meses, quando ainda nem o meu computador (pelo qual após muitas e frustrantes resoluções nada solucionáveis, ainda espero), nem o leitor de mp3 (primeiro um, depois outro...) tinham avariado, ouvia intensa e freneticamente quer num quer noutro Linda Martini. Não vou deixar aqui um testamento com a biografia da banda, para isso podem consultar aqui o myspace, aqui um artigo da Wikipédia e aqui o fórum.

E quando digo que ouvia frenética e intensamente, refiro-me mais ao estado de euforia em que a audição do álbum "Olhos de Mongol" me deixava que, propriamente por ouvir constante e incessantemente, o que é claro chegou a acontecer. Aliás, a minha fixação pela banda era tal que, assim que soube que vinham a Aveiro à "Semana Académica", devo ter ficado três vezes tolo e terei feito mil e um planos para esse dia. Contudo, quanto mais a data se aproximava, mais as contas de casa urgiam e menos o dinheiro se mantinha na carteira. Chegado o dia do concerto, não tive outro remédio senão ficar em casa, pois nem com o desconto de estudante me chegava o dinheiro para pagar o bilhete.

No dia seguinte ouvia amigos perguntarem-me se tinha, ou porque não tinha ido, ouvia relatos de um grande concerto e ainda comentários de quem não conhecia a banda afirmar que a banda era de facto muito boa. Eu tinha ficado em casa e havia de ficar quase toda a "Semana Académica", excepção do dia de "Noidz" em que, por sorte me saldaram uma dívida, permitindo-me assim ver outra das bandas em que andava grudado no momento. Contudo, perdi Linda Martini, mais tarde o computador e depois ainda o leitor de mp3. E na minha memória ficaram retumbando apenas as lembranças de músicas que adorava e me extasiavam.

Hoje lembrei-me de partilhar Linda Martini com os leitores, fica assim o vídeo da música "Amor Combate", mais uma prova da excelência da produção nacional, remetida pelo nobre povo ao esquecimento e ao pó das prateleiras:






P.S.: Não resisti e aqui fica outro dos maravilhosos aljôfares de "Olhos de Mongol", "Partir para ficar":





Metaforicamente falando é claro, mas o final desta música mata-me.

sábado, 14 de novembro de 2009

"Nós por cá"

Reportagem do supracitado programa da Sic, sobre a linha do Tua e o documentário de Jorge Pelicano, "Pare, escute, olhe".






sábado, 7 de novembro de 2009

Alien, o 8.º passageiro

Em 1979, ainda eu não era nascido - faltavam quatro anos e 17 dias, para ser mais exacto - e já o senhor Ridley Scott estava a mudar a minha vida. Quando soube que ia passar na RTP (creio que pela primeira vez), estava em plena fase de obsessão por alienígenas - cheguei a escrever na escola uma composição sobre o facto de eu próprio ser um ente de além-espaço e pedi até desculpa aos meus pais, pois eu apenas ocupava o corpo do filho nado-morto deles.

Pela mesma altura, creio que já devia ter lido pelo menos umas duas vezes um livro que tinha sobre o Triângulo das Bermudas, para não dizer que falava por telepatia com o meu irmão gémeo Paulo que, acompanhava no nosso planeta natal a minha missão aqui na terra. Portanto, creio que se percebe a minha enorme paranóia quando soube deste filme que ia para o ar numa Sexta-Feira à noite. Andei creio que toda a semana a revolver as cassetes VHS e as revistas de televisão, para arranjar uma primeira com tempo mais que suficiente para a totalidade do filme, intervalos e mais os acertos de tempo, antes e depois; e nas segundas, sempre a confirmar a hora e duração do filme. (É que para quem não saiba, isto de agendar gravações, não é exclusivo das novas tecnologias como MEO e outras que tais. Até a gravação por programa já existia, para quem tivesse um vídeo gravador que suportasse a função.) E quanto mais lia sobre o filme, mais a minha curiosidade e obsessão crescia.

Nessa noite, os meus pais foram para a discoteca, e como era costume, sem ter com quem ficar, já que todas as opções tomavam o mesmo rumo, eu e os meus irmão (terráqueos, lol) fomos com eles. Não me lembro, mas certamente o meu pueril coração pulsaria loucamente, com a ideia de no dia seguinte poder ver um filme que não o imaginava, mas viria a dar 3 sequelas e fala-se que é desta que vem a 4.ª, Alien 5, e havia de tornar-se no meu primeiro filme de culto.

No dia seguinte, qual dia de Natal, fui louco para a sala procurar a cassete onde gravara o filme da minha vida. Contudo, não o encontrei. A cassete não estava lá. Simplesmente tinha desaparecido. Procurei em toda a parte, falei com a minha mãe e agora não posso precisar, se ela me disse que a tinha levado o meu tio, se disse que nem sabia dela. O que interessa, é que dias mais tarde, para mim foram anos, por isso nem arrisco com um número. A cassete reapareceu, o meu tio trouxe-a de volta ao meu coração rejubilante e extasiado, finalmente ia poder ver Alien, o 8.º passageiro.

Meti a cassete e devo-a ter visto toda em "fast forward" procurando o filme de tanta obsessão, mas o filme não estava lá. Em seu lugar uma enorme variedade de bonecos animados, gravados na televisão portuguesa e na espanhola, a TVE era de resto algo bastante normal na altura, para nós, já que a proximidade a Espanha por vezes nos fazia sintonizar melhor a televisão daquele país. Mas como dizia, do 8.º passageiro nem sinal, nada, zero, nicles, nem o genérico...

Escusado será dizer que trouxe um ódio imenso ao meu tio, por ter apagado a minha felicidade antes sequer de a conhecer. Lembro-me que se tentou remediar o mal com outros filmes, um dos quais foi para mim um culto enorme e vi-o vezes sem conta, talvez em toda a minha vida o filme que mais vi e mesmo assim, não foram as suficientes para que hoje me lembre do título, ou dos actores. Quanto ao Alien, o meu tio não fora o culpado, acabei por saber um dia que, a minha mãe considerando que o filme fosse demasiado violento e terror a mais para a minha inocente idade, pediu discretamente ao meu tio que grava-se em sua vez a panóplia de bonecada que a cassete então continha.

Não sei quando tive depois a oportunidade de ver então pela primeira vez Alien, o 8.º passageiro, mas sei que foi tal a emoção que cheguei a fazer para a escola um desenho representativo da cena em que o 8.º passageiro irrompe do peito do segundo tripulante Kane. Hoje, trinta anos passados sobre a primeira viagem do 8.º passageiro e não sei quantos sobre a(s) minha(s) primeira(s) viagem(s) com ele, o filme ainda me marca de tal modo que após o ter visto uma vez mais na RTP, não resisti a publicar no blogue o turbilhão de sentimentos que o extraterrestre malvado, tão perfeito quão maligno, provoca na minha pessoa.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Saramago respondeu (parte II),

mas não foi aquilo que eu erradamente entendi, como a deep muito bem observou. Como todos somos falíveis (e com uma calinada destas diria que sou suprafalível), fui confirmar à gravação da entrevista o meu erro. E que valente calinada da minha parte, merecia até que, o senhor Saramago me desse um valente "tautau" com cada um dos seus livros autografados e depois mos deixasse como recordação do meu erro, para minha penitência futura. E que tormenta havia de ser ler toda a obra do senhor, enquanto curava a luminescência irradiante do meu rabinho, feito "Tom Sawyer".

Brincadeiras à parte, envergonho-me deste erro lastimável, provocado por uma distorção que, não sei como a minha mente engendrou. Mas pronto, errar é humano e até animou o blogue. Peço desculpa aos leitores, à senhora professora "deep" e ao senhor José Saramago que, apesar de nunca vir a saber deste meu erro crasso, caluniei, e pior que tudo, usando-o como fonte da minha própria calúnia.

Tendo gravado a entrevista, devia de facto ter confirmado a "notícia", antes de errar. Neste momento o meu destino é "o canto, a pensar naquilo que fiz"...

Kings Cross



E porque as ocasiões são dos amigos - pelo menos eles para elas - em nome da companhia de bailado contemporâneo Código Dance Project, deixo o meu convite a todos os interessados - actuais e futuros - em assistir à peça de bailado "Kings Cross", pela supra citada companhia, no próximos dias:

14 Novembro Teatro Ribeiro Conceição, Lamego
21 Novembro Teatro Municipal de Bragança
04 Dezembro Teatro Municipal de Vila do Conde, Porto

Junto segue, mais abaixo, anexado o trailer da produção, realizado pela Projecto Final Produções.

Ambos, na sua área particular, merecem o vosso tempo, para, pelo menos, uma breve vista de olhos pelo que de bom e interessante ainda surge pelo nosso pequeno país.




terça-feira, 3 de novembro de 2009

Saramago respondeu

no passado Domingo àquela que sempre foi a minha grande dúvida. Qual o problema d'O Pecado em atrair leitores, ou pelo menos mais comentários? Percebi então, na entrevista que aquele escritor deu a José Rodrigues dos Santos, no programa da RTPN, Conversas de Escritores que, o problema é puramente de marketing. A obra "A viúva" de José Saramago, deveria intitular-se "O Pecado". Contudo o seu editor considerou o título original pouco apelativo para o público. Trata-se portanto de um problema de logística. O que me deixa deveras despreocupado, já que afinal a culpa não é minha.

De qualquer modo, O Pecado vai manter o seu nome e género e seja o que o marketing quiser.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Parabéns!!!

Isto é imperdoável. Então não é que O Pecado festejou o seu primeiro Outono no passado dia 7 de Outubro e deixámos a data passar despercebida. Péssima atitude da parte do(s) interveniente(s) no blogue.

Dito isto, já se sabe qual a prenda que O Pecado tem em vista para oferecer neste Natal. Sem dúvida "A minha agenda".

E porque sou benfiquista,

tenho sentido de humor, estou bem disposto e porque sim:


E mais nada. loooooool

Linha do Tua

Com quase um mês passado sobre a última publicação, O Pecado traz ao confessionário dois vídeos sobre a linha do Tua. O primeiro trata-se do trailer do documentário premiado "Pare, Escute, Olhe" de Jorge Pelicano
E o segundo, trata-se de "Linha do Tua - Memória futura" um vídeo de homenagem do CEC (Clube de entusiastas do Caminho-de-Ferro) à linha que cada vez se vê mais ameaçada e sujeite à mesma morte lenta da região.





quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Dois GNR na berma da estrada vêem passar um tipo a mais de 160km/h.
Diz um para o outro:
"Aquele não é o gajo a quem apreendemos a carta a semana passada, por excesso de velocidade?"
"Era pois." - Respondeu o segundo. "Vamos caçá-lo!"
Uns quilómetros mais adiante já com o tipo parado, um dos GNR chega-se ao pé dele e pergunta-lhe:
"A sua Carta de Condução?"
"Mau!" - Responde o "manfio". "Perderam-na??!!!"














quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Já me falha a memória na exactidão dessas publicações, mas já quase roça a dezena de anos a última vez que vira um trabalho meu publicado em qualquer suporte que não a Internet. Na altura, alguns poemas imaturos (não que agora o prefixo tenha desaparecido) na revista de um amigo em Barcelos. A nu. Revista que conheceu apenas a trindade nos números, mas que foi sem dúvida um marco importante da minha vida.

Hoje vejo finalmente novamente publicados textos da minha autoria, no jornal Cipreste, com maior projecção e com um critério mais "profissionalista". Desta feita não se trata de poesia, mas sim de artigos de opinião. Apesar do bichinho da poesia ainda morder a fruta do meu ser. Quem quiser ler, o jornal custa 1€, estão a ajudar o progresso do jornalismo independente na nossa pequena cidade, ou se quiserem, a versão electrónica pode ser consultada aqui.

domingo, 6 de setembro de 2009

Blur - Tender

E só porque sim, porque assim é o que me apetece, regressamos onze anos atrás e escutamos uma grande música de uma semelhante banda e superior voz. Sabe sempre bem "regressar" ao passado e sentir o que nos fez hoje, para que não nos esqueçamos de quem somos.
(Lamento mas o "videoclip" não está disponível.)






Tender is the night
lying by your side.
Tender is the touch
of someone that you love to much.
Tender is the day
the demons go away.
Lord, I need to find
someone who can heal my mind.

Chorus
Come on, come on, come on
get through it.
Come on, come on, come on
love's the greatest thing.
Come on, come on, come on
get through it.
Come on, come on, come on
love's the greatest thing, that we have,
I'm waiting for that feeling,waiting for that feeling,
waiting for that feeling to come...
Oh my baby, oh my baby
oh why, oh my (x2)

Tender is the ghost
The ghost I love the most.
Hiding from the sun
waiting for the night to come.
Tender is my heart
it's screwing up my life.
Lord, I need to find
someone who can heal my mind...
Chorus (x2)

Tender is the night
lying by your side.
Tender is the touch
of someone that you love to much.
Tender is my heart
it's screwing up my life.
Lord, I need to find
someone who can heal my mind...
Chorus
Oh my baby, oh my baby
Heal me, heal me

domingo, 30 de agosto de 2009

Edward Sharpe & The Magnetic Zeros - Home

Porque a boa música é para ser partilhada e ouvida por todos, aqui vos deixo mais uma proposta, retirada deste blog, para mim uma enorme referência, no que respeita a música e às suas personagens. De resto este sítio está há muito tempo nas propostas d'O Pecado.







[Her:]
Alabama, Arkansas,
I do love my ma and pa,
But not as much as I do love you.

[Him:]
Holy, Moley, me, oh my,
You're the apple of my eye,
Girl I've never loved one like you.

[Her:]
Man oh man you're my best friend,
I scream it to the nothingness,
That you got everything I need.

[Him:]
Hot and heavy, pumpkin pie,
Chocolate candy, Jesus Christ,
Ain't nothing please me more than you.

[Both:]
Home. Let me go home
Home is wherever I'm with you.
Home. Let me go ho-oh-ome.
Home is where I belong with you.

La, la, la, la, la, la, la, la.
Mother, I'm coming home.

[Him:]
I'll follow you into the park,
Through the jungle through the dark,
Girl I never loved one like you.

[Her:]
Moats and boats and waterfalls,
Alley-ways and pay phone calls,
Boy I've been everywhere with you.

[Him:]
We laugh until we think we’ll die,
Barefoot in a summer night
Nothin’ new is sweeter than with you

[Her:]
And in the streets you run afree,
Like it's only you and me,
Geeze, you're something to see.

[Both:]
Home. Let me go home.
Home is wherever I'm with you.
Home. Let me go ho-oh-ome.
Home is where I belong with you.

La, la, la, la, la, la, la, la.
Daddy, I'm coming home.

(Talking)

Him: Do you remember that night you fell outta the window, Jade?
Her: Yeah man, you came running after me and you landed on your feet.
Him: You were bleeding all over the place and I covered your ass with your dress and we went out to the hospital, you remember that?
Her: Yeah they gave me to much morphine...
Him: Oh, that summer night, that summer night.

[Both:]
Home. Let me go home.
Home is wherever I'm with you.
...
Home is where I'm alone with you.

sábado, 29 de agosto de 2009

Sei que disse que ia remeter a política ao seu sítio, mas numa conversa ontem, surgiu um ponto que parece-me deve ser explicado. Quando me refiro a eles não aguentarem ver o seu nome ou o dos seus associados ao BE, não estou a referir-me às pessoas que com toda a justiça se sentiram enganadas e quiseram legitimamente ver os seus nomes excluídos da lista. Estou sim a referir-me aos senhores que à saída das listas lá estavam feito abutres, famintos para ver quem estava em quais listas, para poderem começar com os seus joguinhos de opressão e intimidação.

Aliás, deveria ficar claro no seguimento desse mesmo artigo, que estava a falar de políticos e dos seus partidos, pois a dado momento falo nestes como oposição e refiro inclusive que os considero parceiros políticos e não adversários.

É claro que há uma crítica ao facto de as pessoas terem medo e ao invés de procurarem dialogar e acertar as coisas, se parta logo para atitudes "mais drásticas". Mas como se deveria entender, caso soubessem ler e quer as pessoas que se sentiram lesadas, quer aquelas que lhes foram dizer que o artigo as atacava, o artigo é concerne aos senhores políticos de Macedo e às suas atitudes fascistas.

É que eu não tenho duas caras. Não estou com as pessoas dizendo que as compreendo, para vir depois cobardemente atacá-las no blog. É a diferença entre quem diz a verdade, pois é tudo o que tem a dizer e entre quem apenas vive para intrigas e nem coragem tem de olhar as pessoas na cara e confrontá-las com aquilo que, nem sequer sabe ler.

É que errar meus meninos todos erramos, mas alguns têm coragem de admiti-lo, outros apenas gostam de acusá-los de aldrabões.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Anita O'day & Roy Eldridge - Boogie Ride

Largando as publicações políticas, remetendo-as ao seu respectivo sítio (o blog do Bloco de Esquerda - Núcleo de Macedo), O Pecado, volta às postas via "youtube", esse grande amigo, repleto de pérolas que alguns acreditaríamos jamais rever. E um óptimo difusor de música. Deixo-vos com um pequeno presente algures de meados do ido século XX, a Senhora - sim, com maiúscula - Anita O'day. (Não que o acompanhante e a própria banda mereçam menos destaque.)



quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Eles bem tentam,

mas não conseguem tombar-nos. É triste ver que nesta minha pequena terra, ainda há pessoas quadradas ao ponto de não aguentarem ver o seu nome ou o dos seus associados a qualquer tipo de apoio ao Bloco de Esquerda.

E mais triste ainda é que tentem com má fé e com intrigas mesquinhas derrubarem-nos ainda antes de nos havermos erguido. É triste, mas deixa-me feliz saber que afecta tanto assim as pessoas ao ponto de a todo o custo tentarem "cortar o mal pela raiz". É pena que o sentido de democracia de certas pessoas seja um fascismo e uma censura desmesuradas e sem pudor que, não olhem a meios para conseguir atingir os seus fins e derrubar aqueles a quem consideram inimigos.

Eu, considero-os parceiros políticos, não adversários, e não tenho medo deles, respeito-os como entidades e pessoas e posso apoiá-los ou não, mas jamais faço ou farei jogo sujo. Sufocar a oposição, procurando desacreditá-la e impedir a sua candidatura, é de uma cobardia imensa e só me faz pensar que é cada vez mais necessária uma voz que denuncie este abuso.

Eu não vejo a oposição como adversária, sim como um braço externo que pode apoiar-nos quando mais precisar-mos. Outros parece que a encaram como um braço que deve retirar-se para que nos desequilibremos.

É pena e entristece-me, mas dá-me força para lutar pelos direitos que são meus e de todos. Não de um grupo de amigos habituados ao (abuso do) poder.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

E como já o havia dito,

o Bloco de Esquerda está a chegar a Macedo, não vou dizer chegou, apesar de termos ontem entregue no tribunal a lista à Assembleia Municipal. Um pequeno passo que se afiança gigante.

Como dizia, não vou dizer chegou, pois, há ainda um grande caminho a percorrer, caminho esse que se prevê difícil, mas não impossível de trilhar, ou não houvesse eu encabeçado a lista que, espera com esta candidatura alcançar o objectivo mínimo de um deputado na Assembleia Municipal de Macedo de Cavaleiros.

Após a entrega da lista, foi altura da minha primeira entrevista para a imprensa local, nomeadamente a Rádio Onda Livre que, creio não terá corrido mal, apesar da óbvia imaturidade que nesta altura do campeonato me é intrínseca.

Podeis ler a reportagem aqui. E não vos esqueçais, dia 11 de Outubro para a Assembleia, o voto seja no vosso deputado, eu. :p

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Por vezes,

as pessoas desiludem-me tanto, que parece que nunca nada há-de mudar.

"É sempre cras — amanhã — que nos faremos ao mar."
(Álvaro de Campos)

terça-feira, 14 de julho de 2009

P.S.:

Deixo aqui um nova proposta musical para este Verão, desta feita mais pelo ritmo que pela letra, pois infelizmente o meu francês não é fluente...





S'il fait parler aux foules ou faire tourner le vent,
Je n'ai pas de magie ou de feu de dragon,
Je n'ai plus peur de toi,
Je ne suis plus hors de moi….

Tout ne peux pas s'écrire sur un bout de papier,
Tout ne peux pas se détruire en actionnant un levier alors…
Je me souviendrai
Je t'avais croisé sur les pavés; baiser salé

J'ai rattaché ma barque,
Je me suis faites transparentes,
Le jeu de la colère sous le manteau du silence,
Trou dans la mémoire juste a l'endroit des attentes
Je ne vais plus m'envoler

Au premier de tes souffles,
Au courant de toi alors même si tu souffles, je ne brûle et ne me consommerais pas, paraître long
Je ne suis pas gêner et je ne suis pas fait,
Je ne suis pas un ange,
J'ai plus peur de toi,
Je ne suis pas gêner je ne suis pas fait….je n'ai plus peur de toi

Je n'ai plus peur de toi même si le temps me pèse lourd,
Un grand trou au fond de moi,
Un étrange ruisseau,
La force de la vague et la lune regarde….
Trop de mélancolie dans ma constellation,
mais sa je l'ai toujours eu, je ne pose plus de questions,

Je me souviendrai….
Je t'avais croisé sur les paver; baiser salé

J'ai retiré l'écharde,
Ratissé l'arrogance,
Savourer mes combats,
Avouer mes regards,
Une raclure ce dessine dans ma peau de lézard,

Je ne vais plus m'envoler…
Au premier de tes souffle…
Souffle…(au rien ne m'emporteras)
Et si tu souffles, je ne brûle et ne me consommerais pas, paraître long
Je ne suis pas gêner et je ne suis pas fait,
Je ne suis pas un ange,
J'ai plus peur de toi,
Je ne suis pas gêner je ne suis pas fait...je n'ai plus peur de toi

Amanhã,

ou melhor daqui a umas horas, vou para a terrinha, "começar" as minhas férias. Entretanto O Pecado rende-se às mesmas, sei que ninguém vai sentir a sua falta, mas talvez algum dia volte...

Até vos desejava alguma coisa daquelas que é chavão para esta altura do ano, como os há para outras épocas também, mas como estou de mau humor, nem para o caralho vos mando.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Enquanto passeava, no meu barquito insuflável a remos, pela rede - não sei surfar e sou péssimo nadador... - dei de caras com uns lugares-comuns que me levaram a trazer aqui um que livremente modifiquei sobre a modificação que já outrem livremente modificara. Redundâncias à parte.


De nada vale chorar sobre o uísque derramado. Mais bem é arranjar maneira de ainda assim bebê-lo, de contrário é encher novo copo, ou comprar outra garrafa.


E já agora faça-se isto com calma - mas não muita - que:

Depressa e bem não há quem, devagar e mal é no governo...

Trivial

E eis Julho e a sua primeira "posta", desta feita mais um Trivial.

Se o primeiro passou por território nacional e por um daqueles que considero um dos meus heróis (o outro há-de surgir num próximo Trivial), desta vez vamos aos domínios da informática, essa mesma que devemos agradecer-lhe por estas parvoíces que partilhamos com o mundo, buscar o quesito de hoje. Por vezes é assim, estamos muito bem a lavar a loiça, lembramo-nos destas coisas e vai daí, pumba uma "postadela" no blog e todos ficam a saber que lavámos a loiça e enquanto isso lembramo-nos:

Porque é que se chamam aos erros informáticos (de software) "bugs" (insectos) e por conseguinte à sua resolução "debug" (numa tradução livre "desinsectar"; remover o insecto)?

O pêndulo balança, esperam-se as certíssimas respostas. :)

sábado, 27 de junho de 2009




I'd sell your heart to the junkman baby
For a buck, for a buck
If you're looking for someone
To pull you out of that ditch
You're out of luck, you're out of luck

The ship is sinking
The ship is sinking
The ship is sinking

{Refrain}:
There's a leak, there's a leak
In the boiler room
The poor, the lame, the blind
Who are the ones
That we kept in charge
Killers, thieves and lawyers

{Chorus}:
God's away, God's away
God's away on business, business
God's away, God's away
God's away on business, business

Digging up the dead
With a shovel and a pick
It's a job, it's a job
Bloody moon rising
With a plague and a flood
Join the mob, join the mob
It's all over, it's all over
It's all over

{Refrain}

{Chorus}

~ Instrumental ~

Goddamn, there's always
Such a big temptation
To be good, to be good
There's always free cheddar
In a mousetrap baby
It's a deal, it's a deal

{Chorus}

I narrow my eyes like a coin slot baby
Let her ring, let her ring

God's away, God's away
God's away on business, business

terça-feira, 23 de junho de 2009

trivial

Aclamado actor e encenador da pátria portuguesa, nascido em Santarém a 10 de Novembro do ano de 1948 e infelizmente falecido em dia mentiroso no ano em que completaria o quadragésimo oitavo aniversário.

Uma dica, foi um enorme difusor da poesia - não só da portuguesa - e além do teatro participou em cinema e televisão, na qual teve dois programas de poesia.

Quem é quem?

domingo, 21 de junho de 2009

DITIRAMBO*

Meu maresperantotòtémico
minha màlanimatógrafurriel
minha noivadiagem serpente
meu èliòtrópolipo polar

meu fiambre de sol de roseira
minha musa amiantulipálida
meu lustrefrenado céu grande
minha afiàurora-manhã

minha fôgoécia de estátuas
minha lábioquimia cerrada
minha ponta na terra meu arsgrima

meu diamantermita acordado?


Mário Cesariny, in "Pena Capital" assírio & alvim, 2004
*poema dedicado a Daniil Harms

Antes de mais,

devo começar por desculpar-me por tão delongada ausência de publicações no blog, mas assim são as vicissitudes, nem sempre nos permitem manter um rumo de certo modo estável e linear. Enfim, o importante é estar de volta. E hoje é um belo dia para voltar, está um belíssimo sol, resplandecente e caloroso, o ar transpira o Verão que já prepara o seu solstício e despede-se em grande da Primavera que nos trouxe ainda alguns dias mais frios, respirando-se então uma ligeira brisa do gelado Inverno.

Contudo, neste belo dia em que a estação das flores se despede até ao próximo ano e deixa em seu lugar o Estio que, quase todos associamos a férias e praia, neste dia caloroso e radiante, não saí de casa, não deixei o sol inundar-me com os seus raios, nem fui respirar o seu calor reflectido na terra (neste caso seria alcatrão e calçada portuguesa - que saudades do campo...). Não, hoje dormi uma bela sesta no sofá da sala e passei o resto da tarde olhando e escuntando a goteira que pinga mesmo sobre o móvel da televisão. Claro está que ambos foram desviados e no seu lugar está então uma bacia, retendo a água que gota a gota "bate já para furar".

E assim se passou inutilmente uma tarde, em ócio intenso.

terça-feira, 5 de maio de 2009

E eis mais uma inutilidade, via o nosso tão estimado you tube (parece que virou moda por estes lados... :p). Para os amantes de downhill, os amantes da nossa bela Serra de Bornes e para meros curiosos.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

A vida não passa de eterno Bossa nova, para nós eternos, tontos, enamorados, encontrados apenas na reunião capilar do sentir. Na verdade, a vida, para nós, não passa de uma enorme colecção de arrepios, ridiculos em público, talvez, depende do público, mas no íntimo, pedras basilares do ser.
Bossa nova é isso, a ligação directa do mundo real ao sentir, a viagem do pão nosso de cada dia ás profundezas mais belas dos nossos alicerces.
Não esqueçam, existimos para experimentar o amor!
Deixo então quatros momentos, para disfrutarem, "sacados" no nosso querido youtube.














Peço desculpa por não citar mais fontes, como por exemplo, de onde provem cada um dos momentos, mas bem sei, que muito certamente, seria trabalho ínutil.
Muito obrigado e forte abraço.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Novo álbum de Archive

Apesar de a crítica ao mais recente trabalho desta banda intitulado “Controlling Crowds” não ter a mais clamorosa recepção, deixo aqui a minha apreciação para os interessados.

Primeiro uma pequena introdução à banda...
Apesar dos altos e baixos desta banda proveniente do ano de 1996, resistem aos tempos de mudança. Para quem não conhece este grupo musical, refiro que pertence ao estilo musical denominado “Trip-hop”. Estilo musical extinto na sua essência, esta banda é um dos pilares da substância inicial que caracterizou o movimento artistico-musical que surgiu com Massive Attack (recuso-me a mencionar a santa trindade).

Archive nasceu para o mundo com o primeiro álbum intitulado “Londinium”. No meu ponto de vista o melhor até aos dias de hoje, álbum dotado de uma qualidade invejável que permanece inalcançável no estilo, quem me conhece sabe das minhas “pancas” com este tipo de bandas, no entanto “afirmo o que afirmei” sem arrependimento.

O segundo trabalho da banda intitulou-se de “Take My Head”, um álbum que a própria banda menospreza, no entanto, no meu ponto de vista, é dotado de bastante inteligência. Neste “Take My Head” a banda perdeu a extraordinária voz de Roya Arab, uma das vozes mais hipnóticas que já ouvi...

O terceiro, “You All Look The Same To Me”, tem mais qualidade que o segundo álbum. Vocalista novo e a inesquecível “Again”, quinze minutos de puro prazer audível.

“Noise” surge com um reportório invejável, para mim, o outro ponto alto na carreira destes senhores londrinos... “Noise” é audaz, grotesco e melodioso... simplesmente “Fuck U”.

“Lights” tenta manter a brutalidade e sonoridade do álbum “Noise”, tem grandes músicas, mas permanece o sentimento de que falta algo...

Por fim, o mais recente trabalho, de nome “Controlling Crowds” (data de lançamento 31.03.09)

01. Controlling Crowds
Um início inesperado, mais de dez minutos de sintetizadores melodiosos, que nos reporta para o tempo de “Londinium”, pleno de um ritmo melodioso, mesmo nas alturas de maior tensão.

02. Bullets
O primeiro “single” deste álbum. A música em si tem imensa qualidade, principalmente para um primeiro “single”. Pressente-se uma vertente do álbum "You all look the same to me". Uma surpresa agradável uma vez que essa sonoridade já não existia em grande percentagem na banda.

03. Words on signs
Música muito bem conseguida, dotada de uma calmia e de uma voz ritmicamente bem colocada. A presença do piano ajuda no seguimento da música.

04. Danger Visit
Esta música foi bastante criticada pelos entendidos (ou não) do assunto. A meu ver, apesar de longa, tem camadas interessantes para explorar. Encontram-se imensos efeitos na voz, secalhar desnecessários confesso... o ritmo é bom, como aliás seria de esperar desta banda.

05. Quiet Time
A surpresa principal do álbum... o regresso de Rosko. Rosko tinha colaborado com Archive no “Londinium”. Este cantor é um rapper, que lembra de imediato o álbum que referi, mas continuo a achar estranha a voz do “homemzinho”, preferia a voz a Roya Arab (ahh que saudades). A música em si, excluindo a voz, é possivelmente uma das melhores do álbum.

06. Callapse / Collide
Maria Q. Uma senhora com uma voz excelente continua a sua colaboração com a banda. Esta música deve-se a ela, música boa, letra também e claro, um piano a acompanhar como tem acontecido sempre que a senhora canta, que entenda-se, sempre com uma intensidade contagiante.

07. Clones
Mais uma música, identifica-se como Archive, mas nada de novo presente... no entanto vale a pena ouvir...

08. Bastardised Ink
A música mais curta do álbum, pouco mais de três minutos a ouvir novamente Rosko e Maria Q. O ritmo custa a começar, mas quando começa, avança de forma pacífica e controlada, como de resto elucida o nome do álbum. A mistura de vozes lembra novamente o “Londinium”, eu sei que sou repetitivo, mas este álbum (“Londinium”) é extraordinário...

09. King of Speed
Os entendidos dizem que aqui pode entender-se uma mudança no álbum... depende o ponto de vista. Esta música é bastante completa... a ouvir...

10. Whore
Para mim, possívelmente a melhor do álbum, tem uma atmosfera jazzy, a voz da Maria Q transporta-nos para uma melancolia extraordinária... brutal...

11. Chaos
Caos... bem explorada...

12. Razed to the ground
Rosko mais uma vez a dar a voz... poderá ser interpretada como uma espécie de continuação da música “Chaos”. De notar o baixo extraordinário...

13. Funeral
Música que me lembra o álbum “Take My Head”, é um final de álbum que prima pelo acumular de instrumentos inteligentemente...

Na minha opinião não será o melhor álbum da banda, nota-se uma pequena presença de todo o trabalho desenvolvido desde 1996 no decorrer deste “Controlling Crowds”.
Tem algumas surpresas inesperadas mas bem vindas, no compito geral gostei, mas provavelmente esperaria mais desta banda extraordinária. É um cd obrigatório para os amantes do “Trip-hop”, uma vez que na sua totalidade não desilude em nada, pelo contrário.

Enjoy...

terça-feira, 10 de março de 2009

Já não há paciência.

Sinto que neste país as pessoas se acostumaram a ser sodomizadas e ninguém faz que isso mude. Quem tenta, apedreja-se, calunia-se, desterra-se e se insistir então há que esquecê-lo, ou fazê-lo cair no dito. Mas sinto-me forçado a dar os parabéns a Portugal, se os problemas de há cinco séculos atrás, são ainda os de hoje. Também posso afirmar que estando a nossa economia no mesmo patamar que em 1910, acredito que sem ela ter existido, tenhamos ultrapassado a ditadura e toda a restante catástrofe da república em Portugal. Assim, talvez estejamos, finalmente agora, perante o real primeiro indício da República Portuguesa.

Já não tenho paciência para este meus país de iletrados hipócritas e demais aparências vis. Não tenho, nem quero ter. E sobretudo, não quero jamais andar "agachado e dobrado perante a mão de cinza". Nem quero ver aqueles a meu lado curvarem ou manter-se curvos, "de olhos apagados" enquanto a poderosa hipocrisia os fode sem pudor e eles aceitam com o nojo de prazer.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

domingo, 25 de janeiro de 2009

Está tudo igual, tudo na mesma. O mundo continua podre e corrupto. E não há ninguém que de facto vá fazer qualquer diferença. Abrem-se janelas de ócio imensas e mergulha-se o mundo na esperança de um único homem ser capaz de trazer mudanças.

O Samuel criou um novo blog, eu também participo...