segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Linda Martini

Há coisa de seis, nove meses, quando ainda nem o meu computador (pelo qual após muitas e frustrantes resoluções nada solucionáveis, ainda espero), nem o leitor de mp3 (primeiro um, depois outro...) tinham avariado, ouvia intensa e freneticamente quer num quer noutro Linda Martini. Não vou deixar aqui um testamento com a biografia da banda, para isso podem consultar aqui o myspace, aqui um artigo da Wikipédia e aqui o fórum.

E quando digo que ouvia frenética e intensamente, refiro-me mais ao estado de euforia em que a audição do álbum "Olhos de Mongol" me deixava que, propriamente por ouvir constante e incessantemente, o que é claro chegou a acontecer. Aliás, a minha fixação pela banda era tal que, assim que soube que vinham a Aveiro à "Semana Académica", devo ter ficado três vezes tolo e terei feito mil e um planos para esse dia. Contudo, quanto mais a data se aproximava, mais as contas de casa urgiam e menos o dinheiro se mantinha na carteira. Chegado o dia do concerto, não tive outro remédio senão ficar em casa, pois nem com o desconto de estudante me chegava o dinheiro para pagar o bilhete.

No dia seguinte ouvia amigos perguntarem-me se tinha, ou porque não tinha ido, ouvia relatos de um grande concerto e ainda comentários de quem não conhecia a banda afirmar que a banda era de facto muito boa. Eu tinha ficado em casa e havia de ficar quase toda a "Semana Académica", excepção do dia de "Noidz" em que, por sorte me saldaram uma dívida, permitindo-me assim ver outra das bandas em que andava grudado no momento. Contudo, perdi Linda Martini, mais tarde o computador e depois ainda o leitor de mp3. E na minha memória ficaram retumbando apenas as lembranças de músicas que adorava e me extasiavam.

Hoje lembrei-me de partilhar Linda Martini com os leitores, fica assim o vídeo da música "Amor Combate", mais uma prova da excelência da produção nacional, remetida pelo nobre povo ao esquecimento e ao pó das prateleiras:






P.S.: Não resisti e aqui fica outro dos maravilhosos aljôfares de "Olhos de Mongol", "Partir para ficar":





Metaforicamente falando é claro, mas o final desta música mata-me.

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