quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Eles bem tentam,

mas não conseguem tombar-nos. É triste ver que nesta minha pequena terra, ainda há pessoas quadradas ao ponto de não aguentarem ver o seu nome ou o dos seus associados a qualquer tipo de apoio ao Bloco de Esquerda.

E mais triste ainda é que tentem com má fé e com intrigas mesquinhas derrubarem-nos ainda antes de nos havermos erguido. É triste, mas deixa-me feliz saber que afecta tanto assim as pessoas ao ponto de a todo o custo tentarem "cortar o mal pela raiz". É pena que o sentido de democracia de certas pessoas seja um fascismo e uma censura desmesuradas e sem pudor que, não olhem a meios para conseguir atingir os seus fins e derrubar aqueles a quem consideram inimigos.

Eu, considero-os parceiros políticos, não adversários, e não tenho medo deles, respeito-os como entidades e pessoas e posso apoiá-los ou não, mas jamais faço ou farei jogo sujo. Sufocar a oposição, procurando desacreditá-la e impedir a sua candidatura, é de uma cobardia imensa e só me faz pensar que é cada vez mais necessária uma voz que denuncie este abuso.

Eu não vejo a oposição como adversária, sim como um braço externo que pode apoiar-nos quando mais precisar-mos. Outros parece que a encaram como um braço que deve retirar-se para que nos desequilibremos.

É pena e entristece-me, mas dá-me força para lutar pelos direitos que são meus e de todos. Não de um grupo de amigos habituados ao (abuso do) poder.

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