terça-feira, 21 de setembro de 2010

Outono


































José Malhoa - Outono (1918)




Mais cedo ou mais tarde, quando o leitor ler estas palavras já o Verão deverá ter as bagagens prontas, despedindo-se até ao próximo ano, quando voltará para mais umas merecidas férias e já o Outono terá começado a desemalar a trouxa que trouxe para mais uma apanha da castanha e bom vinho bebido à lareira, saboreando o fruto.

Com o Outono volta também O Pecado que fora de férias aproveitando a oportunidade de férias que lhe trouxera o amigo Verão, assim se afastando, quase que por completo, das lides do mundo em linha. Mas, enfim, eis que se regressa à casa que durante três meses foi ganhando, vazia, pó e teias de aranha, para vermos, em presença, pó e teias de aranha continuar acumulando durante o restante ano.

Deixo-vos com um vídeo-poema do meu conterrâneo, Pedro Moreira, recitando o poema "Homem Só", incluído no livro de poesia "Café Solo" do também ele conterrâneo Miguel Pires Cabral. (Sobrinho de um outro Pires Cabral e claro está primo do filho deste.)






P.S.: Outros poemas do Miguel podem ser lidos e comentados aqui, onde se encontra também uma ligação para adquirir o livro, caso haja interesse.

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