domingo, 21 de junho de 2009

DITIRAMBO*

Meu maresperantotòtémico
minha màlanimatógrafurriel
minha noivadiagem serpente
meu èliòtrópolipo polar

meu fiambre de sol de roseira
minha musa amiantulipálida
meu lustrefrenado céu grande
minha afiàurora-manhã

minha fôgoécia de estátuas
minha lábioquimia cerrada
minha ponta na terra meu arsgrima

meu diamantermita acordado?


Mário Cesariny, in "Pena Capital" assírio & alvim, 2004
*poema dedicado a Daniil Harms

1 comentário:

keiko fujiko disse...

estava completamente estranhazada de ler o poema. ditirambo CAUSA a estranhesa m.......bravo